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Léo, do Vasco, reencontra o São Paulo e mostra ressentimento com críticas

Hoje no Vasco, Léo vai reencontrar pela primeira vez o São Paulo, no próximo sábado (20), em duelo no Morumbi. O zagueiro conhece muito bem o próximo adversário. Afinal, ele defendeu o Tricolor por quatro anos, até o fim de 2022. Entre a confiança dos técnicos e algumas críticas da torcida, o capitão garante que guarda carinho pelo clube e vê dificuldades para seu time principalmente no início do jogo.

“O São Paulo tem uma camisa muito pesada, como a do Vasco. Quando eu ainda atuava lá, os adversários sempre falavam que jogar no Morumbi era muito difícil por conta da pressão da torcida e do time. Principalmente ali nos primeiros 20 minutos”, ressaltou Léo.

Dá para notar, porém, que o zagueiro ficou ressentido com a maneira como muitos são-paulinos e parte da mídia o tratavam, sobretudo via redes sociais, apesar de ter feito perto de 200 partidas como titular com a camisa tricolor.

O zagueiro Léo com poucas partidas se tornou capitão no Vasco – Daniel Ramalho/Vasco

“Fiquei quatro anos no São Paulo. Fui titular por dois anos e meio. Passaram vários treinadores, e o Léo estava jogando. Acredito muito mais no trabalho dentro das quatro linhas e dou pouco ouvidos para as pessoas que criticam e querem ferir seu trabalho. Hoje em dia tem diversos canais e meios de comunicação que pesquisam sobre o jogador e querem pintar o jogador como se fosse a opinião de alguém em frente à câmera. Mas a melhor resposta que a pessoa pode ter é olhar o dentro de campo e ver o que o jogador está rendendo. O melhor resultado que qualquer pessoa no futebol pode ter, é ir no estádio e ver o que o jogador está fazendo dentro de campo. Eu não me apego muito à rede social. Gosto do contato humano e de quem realmente olha o futebol dentro de campo”, afirmou.

‘Lugar onde eu tive uma transformação’, diz Léo

Mas, apesar de admitir que as críticas influenciam e incomodam, fez questão de ressaltar seu respeito e carinho pelo clube onde passou de lateral-esquerdo para zagueiro, com o pedido de Fernando Diniz, em 2020.

“Lá foi um lugar onde eu fui feliz, tive uma transfotmação muito grande. Foi lá que o Diniz falou comigo, me mudou de posição e deu certo (…). Só que às vezes acontecem injustiças com o atletas. É natural. De não pesquisar melhor, não estar no estádio para ver. Mas faz parte. Podem ver que eu sempre tive um carinho e falei bem da instituição São Paulo”.

Em seguida, o zagueiro citou que ainda conhece alguns atletas do grupo adversário e vai conversar com o técnico Maurício Barbieri a respeito para tentar auxiliar na melhor estratégia para o jogo de sábado.

Léo defendeu o São Paulo por 4 anos em quase 200 jogos – Rubens Chiri / saopaulofc.net

Pedi à assessoria para dar essa coletiva”, diz zagueiro do Vasco

Além disso, o defensor admitiu que a sua presença na coletiva, desta quinta-feira, foi uma solicitação dele. O jogador expôs que na sua opinião é seu dever se pronunciar no momento difícil do time por usar a faixa de capitão da equipe.

“Eu falei com a assessoria e pedi para estar aqui dando essa coletiva. Na minha visão não seria justo eu não estar aqui botando a cara para dar explicações ao torcedor. Estamos unidos e queremos dar alegrias à torcida. O grupo todo sabe que os torcedores querem resultados. Sabemos que por ser um momento de reconstrução vamos oscilar bastante, mas também conhecemos nossos objetivos e vamos buscar os resultados para o torcedor sair feliz do estádio”, disse Léo, que saiu em defesa do técnico Maurício Barbieri.

“O grupo continua firme a acredita no treinador. O Barbieri tem um lado tático, de conhecimento, muito bom. Mas o lado humano dele é fantástico. Eu acredito muito nisso. Vocês me conhecem e sabem que me importo muito com a parte humana. Na minha opinião, não adianta ter a parte tática e não ter a parte humana. E nosso treinador tem isso. Então estamos muito confiantes para o próximo jogo e para a sequência da competição”, defendeu o camisa 3.

O zagueiro ainda mostrou compreensão com a irregularidade de rendimento da equipe no Brasileirão devido ao processo de reformulação e a juventude do elenco. No entanto, reforça que tal situação não pode ser justificativa para a sequência de cinco jogos sem vitórias.

Léo chegou ao Tricolor Paulista para atuar como lateral-esquerdo, sua posição de origem. No entanto, após o clube fechar com o treinador Fernando Diniz, ele passou a jogar como zagueiro, onde se encontrou. Para tirá-lo do Soberano, o Cruz-Maltino desembolsou três milhões de dólares (cerca de R$ 16 milhões na cotação da época). O defensor assinou um vínculo de três anos com o clube carioca.

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Carlos Berbert

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