Acabou de forma melancólica a segunda passagem de Luan com a camisa do Grêmio. O meia/atacante, que chegou em julho a pedido de Renato Gaúcho e com muito carinho da torcida, que chegou a recebê-lo em massa no aeroporto. Porém, nestes seis meses, após apenas cinco jogos, sempre entrando no fim, somou apenas 45 minutos em campo e nenhum gol, a diretoria do Grêmio anunciou que o jogador não faz parte do elenco em 2024.

Além de Luan, o Grêmio lembrou em nota que Suárez, o zagueiro Bruno Alves, o meio-campista Gustavinho e o atacante Juan Iturbe também deixaram o grupo.

Não foi por falta de apoio que Luan não vingou no Grêmio em 2023; Veja acima como foi a sua recepção quando desembarcou em Porto Alegre – Foto: Reprodução Twitter

“O Grêmio agradece aos profissionais pela dedicação, comprometimento e entrega durante o tempo em que defenderam a camisa tricolor e deseja sucesso nos novos desafios”.

Luan ladeira abaixo

Rei da América (melhor jogador) em 2017 e essencial à conquista da Libertadores, o jogador chegou a defender a Seleção Brasileira. Porém, vive uma má fase crônica desde 2018. Sua qualidade começou a cair. Dessa forma, virou reserva. Ainda assim, em 2019, o Corinthians pagou 5 milhões de euros por 50% de seus direitos. Mas em nenhum momento se destacou no Timão. Tinha um salário de R$ 700 mil mensais, mas quase não jogou.

Aliás passou a ficar oito meses encostado até que o Santos o contratou por empréstimo em 2022. No Peixe, também nada fez.
Em julho, quando já estava de volta ao Corinthians e não era relacionado sequer para o banco, se envolveu em um atrito com a principal organizada. Foi seguido por alguns membros desta facção até um motel. Lá, fazia uma festinha com amigos e mulheres num momento em que o time atravessava péssimo momento e risco. Como resultado, sofreu agressão e ameaças.

Foi nesse momento que o treinador gremista Renato Gaúcho pediu o seu empréstimo para tentar dar ao jogador que em 2017 – sob o seu comando – brilhou intensamente, tivesse um bom ambiente para dar a volta por cima. Não deu certo. O clube chegou a tentar um contrato de risco, por produtividade durante quatro meses e, se conseguisse fazer um bom papel, prorrogar até o fim do ano.

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