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Titular na vitória do Al-Hilal sobre o Wydad Casablanca, Michael reencontrará o Flamengo na terça-feira (7). O time árabe enfrenta o Mais Querido pela semifinal do Mundial de Clubes, às 16h (de Brasília). Para o atacante brasileiro, ex-robozinho da Gávea, tem tudo para ser um grande jogo. No entanto, Michael deixa claro: o favoritismo é do Flamengo.

“Eu já falei com alguns, falei com Thiago Maia, Marinho… É embaçado… O time deles eu conheço bem, sei como joga. Marcar os homens é difícil, mas a gente vai tentar dar o nosso melhor. Tem que ser um grande jogo. Conhecer é uma coisa. O que posso fazer é dar o meu melhor e tentar contribuir. É uma partida difícil. O favoritismo é deles”, disse Michael, após a partida deste sábado.

Michael durante a partida contra o Wydad Casablanca – Divulgação/Al-Hilal

“É um sentimento gostoso. Fiz amizades sinceras no Flamengo. Guardo pelo resto da minha vida, agradeço por tudo o que eu passei. No momento mais pica da minha vida foram eles que me ajudaram”, completou.

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Flamengo não terá vida fácil

Michael saiu e deixou o torcedor rubro-negro com saudades. Com uma passagem de altos e baixos pelo time carioca, mas com grande destaque na reta final, o atacante sabe o que significa o título do Mundial de Clubes para o Flamengo. No entanto, Michael também ressalta a ambição do Al-Hilal na busca pelo título do torneio.

“Já pensei várias vezes (no confronto). É um sentimento bom e ruim. Bom que a gente quer jogar semifinal de Mundial, quem não quer? Mas o problema aqui é o Flamengo. Entendeu? Por exemplo, se fosse um time da Europa, eu até teria uma certa tranquilidade, porque não vai jogar tão intenso, não vai não vai querer enxugar a gente… O Flamengo quer ganhar, aqueles jogadores querem ganhar. Eles gostam de ganhar. Mas a gente também quer, então acho que vai ser um grande jogo. E muito difícil pra ambos, mas que Deus abençoe e seja um bom jogo”, afirmou.

Volta ao Flamengo?

“O futuro a Deus pertence, né?! Não vou me comprometer uma hora dessa, não. Sim (penso em voltar para o Brasil). Sim (o Flamengo é prioridade). Por causa do Marcos Braz. A gratidão que eu tenho por ele é grande, porém a gente também não pode falar “Ah, o Flamengo tem que trazer de volta”. O futebol tem outras variedade, certo? Mas o futuro a Deus pertence. Tenho mais quatro meses aqui. Vai dar certo e vocês vão saber”, encerrou o atacante.

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