Futebol Internacional

Na festa do Tri, Argentina bate Panamá-B, com gol 800 de Messi

A Argentina viveu uma noite de festa nesta quinta-feira (23/3). Afinal, no Monumental de Núñez, a remodelada casa do River Plate, que agora é o maior estádio da América do Sul, 83 mil hermanos viram uma grande celebração. E que teve como atração principal o primeiro jogo da sua seleção após a conquista da Copa do Mundo, contra a seleção reserva do Panamá. Com os portões abertos desde as 15h, os torcedores acompanharam shows de artistas locais, a apresentação da taça do tri, volta olímpica. Nos 90 minutos, a Argentina martelou. Os panamenhos abusaram demais nas faltas próximas da área. Messi cobrou seis delas: duas foram na trave e uma deu sobra para Almada abrir o placar. Na última, aos 44 da etapa final, Messi cobrou e fechou o amistoso em 2 a 0, comemorando seu gol 800 na carreira.

Veja aqui o Raio-X dos jogadores da Argentina na Copa do Qatar

Antes do jogo, muita música, shows com artistas famosos na Argentina e celebração aos heróis, principalmente Messi…  –  Luis ROBAYO / AFP via Getty Images

Antes do jogo, muita emoção. Os 80 mil cantaram a música que embalou a campeã no Qatar (“Muchachos”) e quase todos os jogadores, além do técnico Scaloni, não esconderam o choro, que seguiu durante o hino. E a torcida queria ver os campeões darem uma surra no Panamá, que jogou com o time reserva e treinado pelo ex-atacante Dely Valdez (jogou no PSG), pois os titulares estão concentrados para o jogo com a Costa Rica, pela Liga das Nações da Concacaf, na terça-feira (28/3).

… Mas durante a partida, o time B do Panamá atuou na retranca, com raça (e até alguma violência), fazendo jogo duro  – Luis Robayo/AFP via Getty Images

A trave parou Messi no 1º tempo

Mas não foi bem assim. Em campo, a Argentina, com seu time principal e todos os herois do tri, buscou sempre o ataque. Messi, o astro principal, desfilou seus dribles e apanhou bastante. Numa das pancadas, sofreu falta próximo da área. O craque mandou na trave. O time seguiu em cima e teve outra bela chance co m Enzo  Fernández, para grande defesa do goleiro Guerra. Mas o primeiro tempo terminou em branco, embora a Argentina saísse com 74% de posse e 10 finalizações a 1.

Messi tentou de tudo. Faltas na trave, quase gol olímpico. Mas no fim, de falta, fechou o placar  –  Daniel Jayo/Getty Images

Argentina martela na etapa final. E sai os gols

No segundo tempo, Messi seguiu tentando. Quase fez gol olímpico. Depois cobrou duas faltas perigosas (o Panamá estava sempre jogando com virilidade). Mas tirando a vontade de seu astro maior, os tricampeões mundiais estavam pouco eficazes no ataque. Embora a torcida seguisse fazendo uma grande festa e aplaudindo o time em quase todos os lances, certos ou errados, o gol não saía. Até Messi mandou mal: teve uma chance na cara do goleiro e isolou.

No fim, Messi faz o segundo gol da Argentina. Festa completa – Marcelo Endelli/Getty Images

Porém, aos 32, veio o gol. Em mais uma falta próxima da área,  Messi cobrou na trave diueita de Guerra. A sobra ficou com Paredes, livre, mas ele deu uma furada no chute.  Contudo, virou um passe para Almada mandar para a rede.  Aos 43, nova falta perto da área para a Argentina. Os panamenhos estavam dando mole demais. E desta vez Messi mandou na rede. A festa estava completa para a torcida, que celebrou o gol 800 da carreira de Lionel. E o tento 99 com a camisa dos Hermanos. Fim de jogo e 2 a 0 que não espelhou a superioridade da Argentina: 75% de posse e 26 finalizações a 2.

E tome celebração após o jogo

No fim da partida, os jogadores posaram com replicas de taças para cada um deles e cantaram mais uma vez a “!Muchachos”, no meio de cmapo, como se fosse uma brincadeira de roda, como as crianças fazem. Em seguida, Messi fez uma declaração.

“Sempre sonhei com esse momento. Ganhamos a Copa América e agora a Copa do Mundo. Uma noite de festa. É dificil ganhar uma Copa. Então, vamos desfrutá-la.'”, disse Messi, mas já sabendo que vai ter mais festa na próxima terça-feira, quando enfrentará Curaçao no Estádio Único,  em Santiago de Estero.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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