Com um futebol abaixo da crítica, como se dizia antigamente, o Flamengo fez um grande negócio no Equador, ao perder por apenas 1 a 0 para o Independiente del Valle, pois, por incrível que possa parecer, joga – na teoria – com chance de devolver o placar no Maracanã. A propósito, a sorte do Rubro-Negro é que o adversário é surpreendente medíocre, caso contrário teria vencido por uma diferença de pelo menos três gols.

Flamengo. Futebol medíocre sob o comando de um “gênio” – Divulgação/CONMEBOL

O Flamengo de hoje é uma embarcação lotada de gente, sem rumo, largada em alto mar, sem socorro ou ilhas próximas. Esse jogo em Quito, que representa um título importante, deveria ser cancelado, ou adiado para outra data, após a demissão de Vitor Pereira, providência mais urgente que o controle da inflação. Vamos repetir: com esse cidadão, o Flamengo não ganhará nada. Nada.

Flamengo medroso

No primeiro tempo, o Flamengo foi um time medroso, recuado o suficiente para dificultar a pressão do Independiente, e incompetente para decidir nos raros contra-ataques que acertou, principalmente aos 41 minutos, quando Gabriel entrou livre e chutou em cima do goleiro. O time equatoriano também não soube aproveitar as vantagens que tem sobre o adversário, pois jogava em casa, acostumado à altitude, contra um rival que passa a maior tempo de férias, treinado por um cidadão sem qualquer qualificação para o cargo. Nada mais justo que o infeliz 0 a 0.

E tome passividade

No tempo derradeiro, o Flamengo já não mostrou nenhuma preocupação em disfarçar o jogo defensivo, o que colaborou para um espetáculo melancólico de perde e ganha, no qual o Independiente costurava excessivamente, sem muito objetivo, embora tivesse a bola, o que poderia deixá-lo mais próximo do gol. Aos 14, Santos fez ótima defesa quando Sornoza cobrou falta da intermediária. O Flamengo não jogava nada. Aos 17, Pedro machucado, saiu para a entrada de Pulgar. Aos 19, Carabajal cabeceou com perigo, para fora. A possibilidade de o time local abrir o placar era cada vez maior. Pois aos 23, ele, Carabajal repetiu o gesto e fez 1 a 0.

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O time carioca não esboçou a menor reação, aceitando passivamente o resultado, tal a carência de condição física, de treinamento, e notadamente de comando. Não seria um exagero cravar: com Vitor Pereira, esse gênio d’além mar, o Flamengo vai entregar o título da Recopa dentro do Maracanã. E então terão que demiti-lo.

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