São Paulo

Nos pênaltis, São Paulo perde. Água Santa na semifinal do Paulistão

Deu Água Santa nesta segunda-feira (13/3), nas quartas de final do Paulistão-2023. Após 0 a 0 no tempo  normal contra o São Paulo, o time de Diadema venceu nos pênaltis por 6 a 5. Com isso, avançou  e calou a quase totalidade dos 39.454 pagantes que compareceram ao Allianz Parque.  Igor Vinhas defendeu o chute de Jhegson Méndez, na cobrança decisiva (antes, Alisson/São Paulo e Gabriel Inocêncio/Água Santa, desperdiçaram). Com isso, na semifinal, dos grandes, apenas o Palmeiras segue vivo. Apenas um grande em semifinal não acontecia desde 1976 (Palmeiras, XV de Piracicaba, Guarani e Botafogo-SP, o Verdão foi campeão).

O jogo não ocorreu no Morumbi, que está sendo preparado para um show, por isso passou para a casa dos palmeirenses.

Veja aqui os jogos do Paulistão

O São Paulo não furou o bloqueio do Água Santa no tempo normal, mas perdeu nos pênaltis. Adeus, Paulistão – Rubens Chiri/Saopaulofc.net

Com o resultado desta segunda-feira, o Água Santa enfrentará o Red Bull Bragantino, em uma das semifinais, com mando de campo do Braga. Na outra semifinal jogam Palmeiras e Ituano, com mando de campo do Verdão.

São Paulo intenso, mas ineficaz

Com maior intensidade ofensiva, o São Paulo foi superior no primeiro tempo. Embora tenha perdido Galoppo logo aos 17 minutos (numa disputa com Didi ele sentiu o joelho esquerdo e saiu nos prantos), o Tricolor tinha muita facilidade em chegar pela direita, com Nathan e Wellington Rato. Assim, quase marcou aos 23, quando Rato cruzou e David desperdiçou quase na pequena área. Neste lance, o zagueiro Joílson se machucou e saiu para a entrada de Marcondes. E foi com o reserva, aos 28, que o Água Santa teve seu único momento de perigo na etapa inicial. Marcondes cabeceou raspando a trave esquerda de Rafael. Mas o placar seguiu em branco. Mesmo com o São Paulo com 66% de posse e 10 finalizações (apenas duas certas) contra uma do rival (para fora).

Segundo tempo, equilíbrio

O São Paulo seguiu com a posse e na intermediária do Água Santa, mas não furou  o esquema de um rival muito retrancado. Ceni até tentou mudar o status da partida, mas suas mudanças  não surtiram efeito. Erison, que tinha entrado no primeiro tempo, saiu para a entrada de Caio Paulista. Mas a lesão de Wellington (que ficou fazendo numero, pois o Tricolor já tinha feito todas as substituições) fez o jogador atuar mais recuado. Assim, a partida foi se tornando dramática. Pablo Maia deu um bom chute, nos acréscimos, mas a bola não entrou. Dessa forma, decisão nos pênaltis.

Nos pênaltis

Para o São Paulo: Luciano, Alan Franco, Pablo Maia, Caio Paulista, Rodrigo Nestor acertaram; mas Alisson isolou e Ygor defendeu a cobrança de Jhegson Méndez
Para o Água Santa: Bruno Menzenga, Reginaldo, Patrick Alan, Patrick Grey, Kady e Thiaguinho acertaram; mas Rafael defendeu a cobrança de Gabriel  Inocêncio

SÃO PAULO 0X0 ÁGUA SANTA – Nos pênaltis 5 a 6

Semifinal do Paulista
Data: 13/3/2023
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Público: 39.454
Renda: R$ 3.277.089,00
SÃO PAULO: Rafael; Nathan, Alan Franco, Beraldo e Wellington; Luan (Jhegson Silva, aos 21′ do 2ºT), Nestor e Luciano; Wellington Rato (Caio Paulista, aos 32′ do 2ºT) , David (Pablo Maia, aos 32′ do 2ºT) e Galoppo (Erison, aos 17′ do 1ºT e, depois, Alisson, aos 21′ do 2ºT). Técnico: Rogerio Ceni
ÁGUA SANTA: Ygor; Didi, Rodrigo Sam e Joilson (Marcondes, aos 25′ do 1ºT); Thiaguinho,  Igor Henrique (Kadi, aos 31′ do 2ºT), Bruno Xavier (Patrick Brey, aos 26′ do 2ºT) e Luan Dias (Patrick Alan, aos 31′ do 2ºT); Lucas Tocantins (Gabriel Inocêncio, aos 26′ do 2ºT) e Bruno Mezenga. Técnico: Thiago Carpini
Gols: –
Arbitragem: Vinícius Gonçalves Dias Araújo
Auxiliares: Fabrini Bevilaqua Costa e Luiz Alberto Andrini Nogueira
VAR: Daiane Muniz dos Santos
Cartões amarelos: Luciano (SAO); Rodrigo Sam, Patrick Alan e Bruno Mezenga (AGS)

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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