Cá entre nós, que acusamos o processo de desconstrução desde a chegada de Vitor Pereira ao Flamengo, a perda da Recopa Sul-Americana – derrota de 5 a 4 nos pênaltis para o Independiente del Valle – não tem nada de surpreendente. Não existia qualquer expectativa positiva em torno desse compromisso. O que há é uma profunda lamentação pelo comparecimento, ao Maracanã, de fanáticos e ingênuos que não conhecem futebol. Na prática, não tendo influência no clube, não há o que fazer.

O Flamengo é uma embarcação à deriva em alto mar. É ignorar a sucessão de erros e esperar por dias de esclarecimento. Não se sabe exatamente o motivo da contratação desse sujeito. Com ele, o Flamengo foi eliminado no Mundial por um clube da Arábia Saudita. Parece que ninguém notou. Mas um dia ele terá que ir embora.

Arrascaeta leva o Flamengo ao ataque. Ele fez o gol, que evitou a queda no tempo normal. Mas foi o único a perder pênalti nas cobranças – Thiego Mattos

Já não há muita paciência para escrever sobre isso. Afinal, é extremamente cansativo escrever sobre isso a cada crônica pós-jogo. Digamos que é insuportável. Ninguém aqui torce contra. Não se faz necessário. Antecipamos a tragédia desde o dia da chegada do gênio d’além mar.

Diretoria do Flamengo, demita Vitor Pereira!

Pois o que há de mais importante no Flamengo de hoje é demitir o técnico Vitor Pereira. Raras vezes houve algo de tão relevante na história rubro-negra. Afinal, com esse cidadão, o Flamengo não vai ganhar nada. Nada.

O Independiente não mostrou qualquer novidade no primeiro tempo além do previsível: jogo defensivo e paralisações contínuas e propositadas. O Flamengo tinha a posse da bola, e apesar dos vacilos frequentes do adversário, que deixava muitos espaços, mesmo recuado, não fez nada além de concluir duas vezes na trave. Assim, a situação do time carioca era óbvia ao fim do primeiro tempo: tremenda afobação a partir dos 15 minutos e três cartões amarelos. Joga por todo o tempo em rirmo de drama. Não há comando, logo, a carência de soluções é absolutamente lamentável. Nada mais que chuveirinhos.

Show de equívocos

Na etapa derradeira, como na primeira, o tempo vai passando, os equívocos aumentam, e o Independiente, que não tem 12 mil torcedores, pois não consegue a lotação máxima, que é essa, em seu próprio estádio, fica apenas aguardando a possibilidade de marcar um gol e liquidar a fatura. Ou administrar o resultado que lhe é favorável. Mas o curioso é que o tempo final é mais fácil para os equatorianos. O Flamengo é um time frágil, sem graça, sem poder de reação.

Mas, cá entre nós, ainda mais medíocre é esse time equatoriano, que conseguiu a façanha de levar um gol dessa nau desgovernada com quase 100 minutos, em lance confuso, concluído por Arrascaeta, que – pelo que se percebeu – o VAR não teve coragem para anular. Com 1 a 0, quando você já sonha com a cama, vem uma prorrogação para mais meia hora de péssimo futebol.

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Derrota nos pênaltis

Pois vamos ao prolongamento. E o gol, ao contrário do que disse a TV, não ressuscitou Vitor Pereira. Ele é um cadáver ambulante. O objetivo do Independiente agora é arrastar a bagaça para o que der. Nada acontece. E quando você pensa que é impossível piorar, lá vem ele, Mateusão. E chegam os pênaltis. Com eles, o óbvio: Independiente 5 a 4.

Mas ainda há muito de ruim para acontecer. O Flamengo, com Vitor Pereira, chegará ao fundo poço.

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