Depois do clássico diante do Flamengo, muitos profissionais de imprensa descobriram o que qualquer torcedor do Botafogo já sabia faz tempo: o time atual é fraquíssimo, inferior até ao que disputou e se sagrou campeão da Série B em 2021. Só foi surpreendido quem não acompanhava as atuações da equipe no Carioca contra adversários ainda mais frágeis.

Justamente por isso, Enderson Moreira caiu em desgraça com John Textor. Afinal, não se sustentava o argumento do próprio treinador que insistia em reforços para ganhar de equipes que não exigiam lá muita qualidade do Alvinegro. E as atuações contra os pequenos não agradavam ao futuro dono do futebol. Textor deixou claro que o Carioca não era relevante, que não queria formar um time pensando em vencer o próximo jogo.

Após o passeio do Flamengo no Nilton Santos, de uma hora para outra, muita gente começou a se preocupar com o Botafogo. Alertaram que o time ainda não tem técnico, não tem reforços e que o Campeonato Brasileiro começa daqui a pouco. Todas essas verdades já eram de amplo conhecimento da torcida, da cúpula do futebol e, claro, de Textor.

Se o homem do dinheiro vai investir de fato no Botafogo ainda é uma incógnita. Mas uma coisa é inegável: seria melhor Enderson estar no comando desse elenco fraquíssimo e receber mais meia dúzia de jogadores de nível duvidoso para jogar a Série A? Claro que não.

Obviamente, o Botafogo de Textor não entra no Brasileiro como candidato ao título. A pretensão não será essa. Partindo desse princípio, a perspectiva é muito mais tranquila. Se o futuro técnico ganhar reforços de bom nível, haverá tempo mais do que suficiente para fazer uma campanha digna e segura. Pensar em conquistas, não é uma missão para agora. Não se trata de ganhar o próximo jogo. O projeto é voltar a ser protagonista e isso leva tempo.

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10.

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