A foto de Pelé carregando três Copas do Mundo direciona qualquer discussão esportiva a uma única conclusão: o Rei está acima dos demais. Todas as jogadas mais mirabolantes, que chamam a atenção nas redes sociais, já haviam sido inventadas por Edson Arantes do Nascimento. Ou seja, não passam de uma réplica.

O Atleta do Século tem de agradecer uma das taças a Garrincha, artista que as narrativas contemporâneas insistem em apagar da história.

Ao lado do Mané, Maradona é a lenda que completa o olimpo e cuja obra mais aproxima-se do Rei.

No passado, Di Stéfano, Cruyff, Romário, Ronaldo e Zidane também chegaram muito longe.

Hoje, quem melhor representa o legado de Pelé é Messi. Amanhã, ao que tudo indica, pode ser Mbappé. Ou quem sabe Haaland, um garoto prodígio que assombra o mundo com seus números.

O futebol é cíclico. O trono, não. Surgem, com frequência, jogadores incríveis, com habilidades monstruosas. Mas eles têm um defeito imperdoável. Nenhum deles é Pelé.

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