A Justiça da Argentina julgará oito profissionais de saúde pela morte de Diego Maradona, em novembro de 2020. Segundo informação divulgada pelo site português “Record”, os indivíduos serão julgados por homicídio involuntário. O maior jogador do futebol argentino sofreu um ataque cardíaco, após sofrer um colapso cardiorrespiratório, em novembro de 2020. Aos 60 anos, Maradona não resistiu e morreu em casa.

O caso é analisado por um juiz de San Isidro, uma cidade na província Buenos Aires. Dentre os profissionais, estão um neurocirurgião médico de família, um psiquiatra, um responsável de enfermagem e enfermeiros. Estes serão julgados após o Ministério Público pedir a demissão deles em abril deste ano, apontando negligência nos cuidados com Maradona.

Diego Armando Maradona na época em que treinava o Gimnasia y Esgrima, da Argentina – Marcos Brindicci/Getty Images

O crime de homicídio involuntário prevê uma pena de oito e 25 anos de prisão. Enquanto são julgados, os profissionais de saúde permaneceram em liberdade, uma vez que não foi solicitado a prisão preventiva de nenhum dos citados.

Para embasar o julgamento, a procuradoria afirmou que os médicos que cuidavam da saúde de Maradona foram “protagonistas de uma internação domiciliar sem precedentes, totalmente deficiente e imprudente”, além de cometerem “série de improvisos, má gestão e inadimplências”.

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