O acordo feito entre o São Paulo e o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP), após a grande confusão no clássico com o Palmeiras, irritou bastante os dirigentes alviverdes. Eles acreditam que os tricolores, sobretudo o gerente de futebol Carlos Belmonte, deveriam ser punidos com rigor pelos magistrados. Belmonte, aliás, gravou um vídeo pedindo desculpas públicas a Abel Ferreira, a quem chamou de ‘português de m.’.

Ainda assim, esta tentativa de contornar a situação encontrou a indignação do diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros. De acordo com ele, a medida de gravar o vídeo foi uma manobra são-paulina para contornar as eventuais consequências pesadas para os dirigentes do clube. Barros ainda afirmou que o exemplo deixado nesta situação é o pior possível:

O diretor de futebol Anderson Barros e o técnico Abel Ferreira (D), da SE Palmeiras, durante treinamento, na Academia de Futebol.
Palmeiras entra em reta decisiva por reforços – Foto: Cesar Greco/Palmeiras

“É uma indignação com a forma como o processo foi feito. Tem algo muito grave que envolve isso, pois precisamos entender que somos o reflexo da sociedade. Nosso torcedor se inspira nas ações, sempre foi assim. Mais uma vez, a gente dá um exemplo muito ruim à sociedade. O futebol agoniza, a gente vê a todo instante. Se comete um ato grave e para não ser punido levanta o dedo e pede desculpas? E mais, vaza-se um vídeo antes da transação ser assinada? Acho que estamos perdendo por completo a noção do que é racional, em uma situação como essa”.

De fato, a situação não irritou apenas o dirigente, mas também o técnico Abel Ferreira. De acordo com o portal UOL, o português preferia não ter recebido o pedido de desculpas e foi outro a se incomodar com a condução do processo, já que esperava uma punição rigorosa a Belmonte.

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