Paulo Turra foi apresentado oficialmente como novo técnico do Santos. O treinador chega para substituir Odair Hellmann, que não suportou a pressão pelos resultados ruins e acabou demitido na semana passada. Turra deixou o Athletico Paranaense recentemente e vem para o seu segundo trabalho como técnico.
Em sua coletiva de apresentação, o treinador se mostrou muito contente pela oportunidade de treinar o Santos. Além disso, Turra elogiou a qualidade do elenco santista. Ele acredita que pode fazer um grande trabalho na Vila Belmiro.
“Eu gostaria de agradecer essa grande oportunidade que estou tendo de treinar um dos grandes do futebol mundial. Fico grato a todos, ao presidente, ao Falcão, todos que me recepcionaram muito bem, ao grupo, ao Santos. É uma oportunidade única na minha carreira e estou muito grato. É o prêmio que eu estou recebendo perante um trabalho que eu, juntamente com todo o Athletico, fizemos nesse tempo em que estive lá. Eu encaro com naturalidade, muita responsabilidade, mas estou preparado para esse grande desafio”, disse Turra, que prosseguiu.
“O Santos tem uma equipe de qualidade, que através do meu trabalho e da comissão vamos potencializar essa qualidade. Não tenho dúvida nenhuma em afirmar isso. Vamos potencializar através de trabalhos específicos, minha ideia de jogo. Dentro do que o Santos tem hoje, acredito que podemos ter uma equipe equilibrada no atacar e no defender. Se não competir, não adianta. Pode ter 10 Messis, 10 Cristianos Ronaldos, 10 Neymares… Se não tiver intensidade, a mesma coisa. E pelo momento que o Santos se encontra, a emergência’, completou o treinador.
Paulo Turra minimiza crise no Santos
Por fim, o novo treinador do Peixe minimizou a crise vivida pelo clube nos últimos dias. Afinal, o Santos teve seu estádio interditado após uma confusão com seus torcedores, durante o clássico contra o Corinthians. Além disso, o Alvinegro Praiano está há 10 partidas sem vencer. Contudo, Turra quer dar um novo início a equipe, sem desculpas.
“Primeiramente, é não ter muletas, desculpas. Se eu aceitei esse grande desafio, é porque sou sabedor do que esse grande desafio vai proporcionar. Para mim não interessa o que veio antes. Me interessa a partir do momento em que assumi o Santos. Dentro disso, o que acontece no CT é sob minha responsabilidade, meu comando. A partir daí, vamos tomar as atitudes que tenham de ser tomadas. Quem sabe seja um dos momentos menos bons da história enorme que o Santos tem. Cabe a mim chegar e fazer, não fujo da responsabilidade. Temos de estar unidos. Temos de ter um vestiário muito vibrante, e isso passa muito pela intensidade, estado de urgência. Não adianta ficar colocando que estamos na 12ª rodada, tem tempo… Estamos em estado de urgência. E nossas atitudes têm de mudar”, concluiu o técnico.
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