A polêmica envolvendo o meia Ferreira, há quase dez dias, fez o Grêmio adotar uma cartilha interna e específica sobre apostas. O meio-campista postou um story, antes do primeiro jogo da final do Gauchão, com um cupom onde havia uma aposta no Tricolor. Embora o jogador negue que a aposta tenha sido dele, a prática é proibida pela FIFA e pode gerar graves punições.

Assim, o Grêmio decidiu elaborar normas a jogadores e funcionários, depois do ‘caso Ferreira’. Em documento que circulou internamente a partir da última quinta-feira (6/4), a diretoria proíbe qualquer de seus funcionários a participar de apostas esportivas. Ademais, vetou postagens sobre o tema nas redes sociais, até por seus familiares.

Postagem de Ferreira fez diretoria do Grêmio tomar medidas internas – Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Quem infringir este regimento interno está sujeito a multa. O documento tem a assinatura do presidente do Grêmio, Alberto Guerra.

O cupom que gerou polêmica

O cupom mostrava uma aposta no valor de R$ 500 numa vitória do Grêmio. Em caso de acerto, no caso, o palpite vencedor faria o apostador faturar R$ 900. Em sua defesa, o empresário de Ferreira afirmou que se tratava de uma propaganda da casa de apostas ‘Esportes da Sorte’. A empresa, que patrocina o jogador, endossou a versão e afirmou que o meio-campista não efetuou a aposta, embora tenha publicado o cupom.

Debate após postagem de Ferreira

A grande polêmica gerada após a postagem de Ferreira suscitou um debate e levou a cúpula gremista a tomar providências. Inclusive, acionando internamente a sua patrocinadora, Esportes da Sorte, também envolvida no merchandising que Ferreira realizou.

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