A novela sobre quem será o novo treinador da Seleção Brasileira segue se arrastando. Após colocar um prazo limite, que seria até o dia 25 de maio, para Carlo Ancelotti responder se aceita ou não o cargo, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, admitiu esticar esta data por mais um tempo.
O mandatário considera esperar até junho para ter uma resposta do técnico italiano. Ednaldo Rodrigues entende que Ancelotti pode chegar na final da Champions League, com o Real Madrid, o que impossibilitaria o treinador de deixar o time espanhol antes do prazo.
Em entrevista ao canal ‘Bein Sports’, Ednaldo Rodrigues falou da prioridade pelo italiano e admitiu até uma pressão dos torcedores pela chegada do treinador. Com o início das eliminatórias somente em setembro, o Brasil se dá o direito de não ter pressa na definição do substituto de Tite.
“Gostaria de chegar ao final de maio falando que está certo esse treinador ou aquele, mas não é assim. Temos duas datas Fifa em junho, mas temos finais de competições como o Campeonato Espanhol, dia 10 de junho a final da Champions. Temos acompanhado, o radar está ligado para não fazer qualquer abordagem em uma disputa de competição”, disse Ednaldo, que prosseguiu.
“Todos perguntam e verificam sobre o Ancelotti, seja no aeroporto, seja no estádio… Perguntam: “E aí, vem quando? Está aguardando?”. Tudo no futebol é como se fosse para ontem para o torcedor, para a imprensa, mas estamos fazendo tudo dentro do nosso tempo, nada de uma forma precipitada. Gosto de ouvir também as opiniões contrárias”, completou o mandatário.
Futuro de Real Madrid define também o de Ancelotti
As próximas duas semanas serão cruciais para a CBF. No próximo sábado, o Real Madrid encara o Osasuna pela final da Copa do Rei. Já nos dias 9 a 17 de maio, o rival será o Manchester City pela semifinal da Champions. Em caso de classificação merengue, a tendência é que o Brasil vá para a data Fifa de junho novamente com um técnico interino. Afinal, a decisão está marcada para o dia 10 de junho, em Istambul, na Turquia.
“Não que ele tenha qualquer tipo de proposta, mas acompanhamos e verificamos também se ele tinha algum tipo de vontade. Eu o tenho como plano A. Estou falando pela primeira vez de uma forma bem aberta e não adianta ficar escondendo essa preferência. Não estamos desmerecendo nenhum treinador do nosso país. Pelo contrário, temos treinadores da mesma competência”, concluiu o presidente da CBF.
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