Após a derrota por 3 a 1 para o Vitória, em pleno Beira-Rio, e a consequente eliminação da Copa do Brasil, Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, deu as caras na coletiva de imprensa pós-jogo. O dirigente, no entanto, não anunciou a saída de Miguel Ángel Ramírez, que por estar com Covid-19, não comandou o time na noite desta quinta (10). Pelo contrário. Prestigiou o trabalho do espanhol, mas cobrou rigidez.
“Direção, comissão e jogadores. Sentamos para preparar para esse jogo. O fato é de que o trabalho não está sendo entregue como tínhamos planejado”, disse Barcellos, que em seguida emendou: “Miguel é o nosso treinador. Está em uma circunstância que o impede de estar conosco (o treinador cumpre isolamento social após testar positivo para Covid-19). Ele é o técnico contratado por nós”.
A pressão no Beira-Rio, no entanto, deve respingar em outra direção. Um dos mais ameaçados é João Patrício Herrmann, vice-presidente de futebol.
“Hoje temos a convicção que uma avaliação é necessária. Se eu disser que está tudo bem, seria uma hipocrisia. Óbvio que precisamos avaliar e trocar rumos. Estamos falando de um clube gigante”, afirmou Barcellos, deixando claro que certamente haverá mudanças no futebol colorado.
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