O ano de 2021 foi dos mais loucos na história do futebol. Com a pandemia, o Flamengo encerrou em fevereiro a temporada de 2020 com o título brasileiro que caiu no colo e terminou a de 2021 em crise com a eliminação na Copa do Brasil, a decepcionante campanha no próprio Brasileiro e, sobretudo, a derrota na decisão da Libertadores, que levou à demissão do técnico Renato Gaúcho. Para substituí-lo, a diretoria correu atrás de Jorge Jesus, pensando em reeditar a parceria de enorme sucesso, mas acabou fechando com o também português Paulo Sousa.
Outro carioca, o Botafogo viveu emoção às avessas. Foi vergonhosamente rebaixado, com campanha vexatória, e chegou ao fim de novembro com o título da Série B, o retorno à elite do futebol nacional e o acordo para que a SAF seja assumida pelo grupo do americano John Textor. Tudo muito surpreendente.
Óbvio que é totalmente prematuro dizer se o 2021 alvinegro será de boas notícias ou dos tradicionais altos e baixos, mas ao menos se abre uma perspectiva diferente para os torcedores, esperançosos e, quem diria, confiantes em dias melhores.
Já o Vasco fez tudo errado novamente. Se terminou a temporada de 2020 rebaixado, não conseguiu sair do inferno da Segundona na de 2021. Perdido em meio às intermináveis brigas políticas, o time de São Januário enfrenta novamente a incerteza do que vem por aí. E terá a companhia de outros gigantes, como Grêmio, Bahia e Cruzeiro, que já está quase morando na B.
O Atlético-MG deitou e rolou em 2021, com os títulos mineiro, da Copa do Brasil e do Brasileiro, mas perdeu o técnico Cuca. E o Palmeiras curtiu o doce sabor da estabilidade de conquistar pela segunda vez seguida à Libertadores. Agora, volta a sonhar com o Mundial, desejo maior de seus torcedores.
Ano de Copa do Mundo, que 2022 chegue com novos e bons ventos, trazendo saúde e a possibilidade de muitos abraços, a manifestação mais espontânea e sincera, o maior símbolo do momento de êxtase do futebol. Um feliz Ano Novo a todos!
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