A Argentina, que sofreu o revés mais improvável da Copa 2022, uma das 10 maiores zebras de 90 anos da história da competição, vai decidir o título, e é, na visão deste espaço, a favorita para fazê-lo.
Sim, a derrota de 2 a 1 para a Arábia Saudita, de virada, foi na prática a grande surpresa da Copa do Qatar. Pois, como já explicamos aqui, para qualificar um resultado de zebra, com Z maiúsculo, e todas as suas listras, são necessários alguns requisitos. A seleção que estabelece o placar deve ser de pouca tradição no futebol, possuir uma liga, profissional que seja, mas de pequena importância no cenário, ter um elenco sem praticamente nenhum atleta que pertença a clubes de fora do país, e o adversário precisa ser obrigatoriamente um gigante, campeão mundial em alguma ocasião e craques consagrados dentro e além do seu território. Pois o jogo citado se encaixa em todas as situações.
O futebol tem os seus caprichos. Não os tivesse e é provável que fosse um esporte como outro qualquer, nos quais o pequenino em raríssimas ocasiões supera o gigante. Mas não para por aí. Outro grande mérito do futebol é que os melhores quase sempre chegam à decisão.
Voltando propositadamente meio século no tempo: em 1966, os europeus adotaram o futebol-força, cuja história não será contada agora, mas que privilegiava a correria e a virilidade. E os semifinalistas foram quatro seleções recheadas de craques, a Inglaterra de Bobby Charlton, a Alemanha de Franz Beckenbauer, Portugal de Eusébio e a União Soviética de Lev Yashin e Igor Netto.
Em 2022 não será diferente. Apesar de tropeços, e alguma irregularidade ao longo do torneio, Argentina, de Messi, e França, de Mbappé, fazem a final da Copa atual. A França perdeu da Tunísia, que também tem atletas de primeira divisão da Europa, jogou com o time reserva, que é infinitamente inferior ao titular.
Às vezes, na vida, é preciso tomar um susto, ou enfrentar situação excepcional, para virar a chave. Pois foi como procedeu a Argentina, que despiu a pose, e despertou a torcida, que está fazendo das tripas coração para permanecer no Qatar, emprestando apoio fantástico ao time dirigido por Lionel Scaloni.
Há um papo de que a França está vencendo sem convencer, o que na prática é um equívoco, pois se não brilhou de forma espetacular, como muitos previram, conseguiu superar adversários de peso e, afinal, chegar à decisão pela quarta ocasião, a segunda consecutiva.
Messi ou Mbappé, um deles, será campeão do mundo. E responda rapidamente, sem consultar a internet: como eram os nomes dos sauditas que fizeram os gols da vitória sobre a Argentina?
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
A Seleção Brasileira enfrenta o Japão neste domingo (28), pela segunda rodada do Grupo C…
Neste sábado, o Real Madrid apresentou o atacante Endrick. Visivelmente emocionado, o atacante, que completou…
Revelação nas categorias de base do Santos, o zagueiro Jair, de apenas 19 anos, vem…
A Argentina sofreu, mas se recuperou no Grupo B dos Jogos Olímpicos na manhã deste…
Há onze anos o mundo viveu um clarão de dignidade. Há 38 anos um herói…
Em reunião na noite desta sexta-feira (26), no Salão Nobre do Fluminense, nas Laranjeiras, o…
Este site usa Cookies para melhorar a experiência do Usuário!