Fluminense atrás desde o primeiro ataque
O Fluminense tomou um gol com menos de um minuto, o suficiente para abalar qualquer equipe, notadamente contra um gigante como o City. Aké bateu, Fábio desviou, o chute foi na trave e Álvarez empurrou para dentro. O Tricolor, na sequência, teve pelo menos 15 minutos de posse de bola, que não modificaram o placar, nem o estilo do time inglês, que permaneceu tranqüilo, e até demais, quase passivo, levando-se em conta a tremenda intensidade do futebol em seu país.
O curioso é que a estratégia habitual do Fluminense, eventualmente suicida, com trocas de passes em sua própria grande área, incluindo a participação do goleiro, não comprometeu. E o segundo gol do City só surgiu após ligação de Rodri com Foden, cuja finalização tocou em Nino. Dessa forma, traiu Fábio. A partir daí, a equipe azul de Manchester ficou à vontade, mantendo o Fluminense à distância.
![](http://jogada10.com.br/wp-content/uploads/2023/12/fbl-fifa-wclub-fluminense-man-city_Easy-Resize.com_-2.jpg)
Alterações na etapa final
Fernando Diniz precisaria arriscar muito mais para mudar o cenário. Pois o treinador substituiu Keno – efetivamente tímido – por John Kennedy. Um amuleto que dá, sem dúvida, maior movimentação ao ataque tricolor, o que teoricamente deixaria a equipe carioca mais ofensiva. Mas é fato que o Tricolor manteve o seu modelo tradicional. Até que 15 minutos, Diniz efetuou três modificações, lançando jovens – Alexsander, Diogo Barbosa e Lima – para sacar os veteranos. O objetivo, é claro, era ampliar a velocidade e a força física. Já Josep Guardiola pôs Kovacic no lugar de Lewis, para, ao contrário, cadenciar o ritmo.
O Fluminense começou a largar o estilo conservador, para tentar agredir, no bom sentido, é óbvio. Mas o City, gelado, como a Inglaterra, ficou esperando por um espaço, sem pressa. E, aparentemente sem interesse, enfiou mais um gol, após cruzamento de Alvarez e conclusão de Foden. Com 3 a 0, aos 72, o duelo não poderia mais oferecer surpresas. Mas, aos 43 da etapa final, o mesmo Álvarez – campeão mundial em 2022 com a Argentina – fechou o caixão.
Exagerado? Talvez. Difícil vencer esses caras? Claro. Mas é fato que o futebol brasileiro, país de Pelé, Garrincha e Didi, nos tempos atuais, em clubes e seleção, apanha e fica feliz. Canta e dança.
Blue Moon, you saw me standing alone…
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários