No dia das despedidas de Filipe Luiz e Rodrigo Caio, que integraram o esquadrão de 2019-2020, e dos 45 anos do histórico gol de Rondinelli, solenemente ignorado, o Flamengo venceu, aos trancos e barrancos, o Cuiabá por 2 a 1. Com o resultado, o clube carioca deu mais um passo para garantir vaga na fase de grupos da próxima Libertadores, e Deyverson revelou, novamente, que é um palhaço sem picadeiro. Nada além.

Vale lembrar, como sempre, o que é absolutamente intolerável, que o Flamengo perdeu os oito títulos que disputou em 2023 – Taça Guanabara, Estadual, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Mundial, Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. Não dá para esquecer o retumbante fracasso de um dos piores anos de sua história de 111 anos no futebol.

Pedro e Filipe Luis se abraçam. Foram dois dos protagonistas da vitória do Flamengo, aos trancos e barrancos, sobre o Cuiabá. Jogo marcou a despedida, em casa, do lateral – Foto: Divulgação/Flamengo

Flamengo para o gasto

O Flamengo começou pressionando o Cuiabá, ameaçando golear, e abriu o placar aos cinco minutos, com Luiz Araújo, colocando à direita de João Carlos, com o pé esquerdo, e a exemplo de outras partidas na temporada, trocou dez mil passes e criou várias oportunidades, mas só aproveitou duas, a segunda nos acréscimos, quando já irritava profundamente, pois o adversário vez por outra utilizava a estratégia escolhida, buscar contra-ataques relâmpagos, para esboçar reação. Enfim, Arrascaeta levou para a cabeçada de Pedro, que fez 2 a 0, e fechou o primeiro tempo com o placar óbvio.

Os treinadores sugeriram, após o intervalo, que estavam satisfeitos, pois não efetuaram mudanças. O Flamengo voltou mandando no jogo, e Everton Cebolinha desperdiçou duas vezes a chance de enfiar 3 a 0 no mesmo lance, chutando bisonhamente para fora. Logo em seguida, Erick Pulgar faz pênalti em Clayson, anulado pelo VAR, Antônio Oliveira fez três substituições, o time carioca diminuiu o ritmo, e passou a pedir para tomar gol, pois ganhar com facilidade – como era possível – não tem muita graça. Assim, estava evidente que ainda haveria drama. Aos 29, Clayson errou um chute, alegando toque de Varela. Dessa vez não houve nada, mas a arbitragem marcou falta. Clayson cobrou à direita e fez: 2 a 1.

Felipe Luiz saiu. Muita festa. Mas o cenário estava pronto para mais uma tragédia. Tite providenciou três trocas, pois o Flamengo se arrastava. O sofrimento foi até o fim. E ficou a pergunta: o que comemorava a torcida do Flamengo?

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