Rummenigge, presidente do Bayern: ‘Superliga? Os clubes precisam reduzir os custos’

O Bayern de Munique foi um dos dois gigantes esportivos e financeiros do futebol europeu que não aceitaram integrar a Superliga (o outro foi o PSG). Nesta terça-feira, o presidente do clube, o ex-jogador e ídolo Karl-Heinz Rummenigge, ratificou a sua recusa. E mandou, pela imprensa, um recado muito crítico para Florentino Pérez, presidente do Real Madrid e presidente desta Superliga.

Ao saber que o espanhol ainda comentava sobre a importância “salvadora” da criação da Superliga, pois é preciso “gerar mais renda” o alemão foi na canela:

“O que é preciso não é mais dinheiro. Mas reduzir os custos” disse Rummenigge, afirmando que o Bayern tem uma gestão responsável e que se o Real busca mais dinheiro para arcar com o custo do Bernabéu, o clube bávaro não só construiu uma nova arena como pagou a dívida muito antes do vencimento do prazo administrando bem o dinheiro que recebia.

A Superliga foi anunciada no fim da noite de domingo. Na teoria os 12 fundadores, todos clubes de ponta, criariam uma competição nova que concorreria com a Champions. Desde então vem recebendo muitas críticas, e muitas de seus próprios torcedores.

Os clubes fundadores são Arsenal, Chelsea, Manchester City, Manchester United e Tottenham (Inglaterra), Atlético, Barcelona e Real Madrid (Espanha), Inter de Milão, Juventus e Milan (Itália). Porém, por causa da péssima repercussão, nesta terça-feira  a imprensa  inglesa diz que Chelsea e Manchester City largarão o barco  e o vice-presidente executivo do Manchester United, Ed Woodward, renunciou ao cargo.