O Santos não vive um momento feliz com sua torcida. Após o empate sem gols com o Água Santa na última quarta-feira (25), o Peixe viu as coisas ficarem complicadas nos bastidores. Ainda na Vila Belmiro, os atacantes Ângelo e Soteldo bateram boca com alguns torcedores. Já nesta sexta-feira (27), cerca de 30 santistas foram ao CT Rei Pelé protestar contra o desempenho da equipe.
E agora, mesmo com uma turbulência, o Peixe ficará quase um mês sem jogar nos seus domínios. Paulistão, o Santos irá disputar quatro partidas na cidade de São Paulo e uma em Santo André. O retorno para a Vila Belmiro está previsto para ocorrer, no dia 20 de fevereiro, na partida contra a Portuguesa.
Isto porque o Santos deve mandar suas próximas duas partidas como mandante, no Canindé, estádio da Portuguesa. O time alvinegro irá mandar duas partidas no local contra a Ferroviária, neste sábado, e depois contra o São Bento, no dia 8 de fevereiro.
Neste meio tempo, o Peixe ainda terá dois clássicos, contra o Palmeiras no dia 4 de fevereiro e o São Paulo, no dia 8, ambos no Morumbi. A última partida da série do Peixe longe da Vila Belmiro será no dia 16 de fevereiro, contra o Santo André, no estádio Bruno José Daniel, pela 9ª rodada do Paulistão.
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Técnico do Santos lamenta sair da Vila Belmiro neste momento
Contudo, após a partida contra o Água Santa, o técnico Odair Hellmann lamentou não poder ter uma sequência e criar uma identidade dentro de casa. Contudo, o comandante acredita que o torcedor deve apoiar o time mesmo no Canindé.
“Antes de vir para cá, eu sempre tive a Vila como referência. Sempre que vim jogar aqui tinha muita dificuldade. Independente do time de qualquer time que o Santos tivesse, sempre tive muita dificuldade de jogar aqui dentro. Criei isso na minha cabeça do jogar em casa. Se você faz os pontos em casa você gera um equilíbrio de resultado. Mesmo se você não tem uma performance tão boa, mas gera um equilíbrio de resultado, de pontuação”, disse Odair Hellmann, que prosseguiu.
“Quando você oscila em casa tem mais dificuldade. Porque fora todos têm dificuldade. Gostaria de criar essa identidade aqui dentro da Vila para gerar essa situação de pressão e dificuldade para o adversário. Mas todo mundo fala que a torcida do Santos vai muito em São Paulo e participa, ajuda. Vamos fazer de lá nossa casa também”, concluiu o treinador.
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