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Um dos torcedores mais conhecidos do Eintracht Frankfurt é o vocalista Andreas “Gerre” Geremia, do  Tankard, conjunto de Thrash Metal. Tankard, traduzido para o português significa caneco de cerveja. Tem hits etílicos como “Rest in Beer” (“Descanse em Cerveja”) e “A Girl Called Cerveza” (“Uma Garota chamada Cerveja”). O conjunto de metal é famoso por ter todos os integrantes torcedores do Eintracht. Normalmente, este conjunto é a atração principal nas festas de comemoração de grandes vitórias e conquistas. E não foi diferente na celebração que parou a cidade nesta quinta-feira (19), um dia após o time vencer o Rangers nos pênaltis e ganhar a Liga Europa.

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“Gerre” é grito em Alemão. O apelido é por casa do seu jeito de cantar, aos gritos, bem ao gosto do Thrash Metal, que é o estilo de sua banda (tipo o Sepultura no Brasil). E “Gerre” comandou o showzaço. Mas ele fez muito mais. No dia da final, era um dos milhares de torcedores do Eintracht que foram até Sevilha acompanhar a decisão. No meio da multidão na cidade espanhola, puxou o hino do clube numa feira que acontecia por lá. No estádio, era um dos torcedores mais alucinados. Para ele, um beberrão contumaz, faltou apenas uma coisa:

“O curioso é que bebemos todas antes do jogo. Mas dentro do estádio, não havia nada para beber, escandalosamente nem água. Então, no final do jogo, estávamos realmente sóbrios novamente”, disse “Gerre”, em entrevista ao T-Online. E o que ele fez para voltar a ficar… etilicamente animado?

“Corri para o hotel, não celebrei tanto, tive que processar primeiro. A coisa toda é tão surreal. No caminho para o hotel, encontramos muitos escoceses que acabaram sendo perdedores muito justos – todos eles nos parabenizaram. E caí na bebida. Às três horas, fui morto a tiros na cama. Não do álcool, mas desses sentimentos que me dominava”.

Andreas Gerre disse que viveu, em Sevilla, uma de suas maiores emoções. E explicou:

“Não dá para colocar em palavras o que o torcedor do Eintracht sentiu. A última vitória do nosso clube foi há 42 anos, quando a competição era Taça UEFA. Eu tinha 13 anos e a vitória por 1 a 0 foi sobre o Gladbach. Essa emoção se repetiu. Todos os velhos que estiveram no estádio diziam: “Que possamos experimentar de novo”.

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