Após o goleiro João Paulo e o diretor de futebol Edu Dracena reclamarem da arbitragem do último clássico, o treinador Fabián Bustos foi mais um membro do Santos a reclamar da arbitragem após a derrota para o São Paulo por 2 a 1, na última segunda-feira (2), no Morumbi, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
O treinador do Peixe reclamou muito da atuação de Leandro Pedro Vuaden e do restante da equipe de arbitragem que, para ele, impediu que o Santos pudesse sair com, pelo menos, um ponto do Morumbi.
“É indignante. Uma pessoa com tanta experiência, o quarto árbitro a um metro. O árbitro de linha marca o lateral para o Santos. Lucas Pires, já no ataque. Ele se equivoca, marca a cobrança contra e não acontece nada? Primeiro, falta clara sobre o Marcos Leonardo. Segundo, lateral era para nós. Se a bola não saiu, o jogador do São Paulo pega a bola com a mão. Não pode uma pessoa com tanta experiência no futebol, de tantos anos. Tenho 500 jogos como treinador, acredito que ele tenha 500 ou mais jogos apitados. É impossível que um clássico, disputado como estava, seja decidido por erro grosseiro”, disse Bustos em coletiva após a partida.
Bustos também ressaltou que a equipe evoluiu em relação ao período em que ele chegou e afirmou que o Santos teve as principais chances para vencer a partida.
“Fizemos um bom jogo. Quando estava empatado, depois dos dez minutos do segundo tempo, eles foram superiores com duas jogadas dentro da área, que o João Paulo defendeu. Depois fomos superiores, ou pelo menos equilibramos. Crescemos e poderíamos converter antes o segundo gol. Era um empate claro, estava equilibrado e definido por uma situação. Na parte tática, passamos da equipe que menos recuperava, menos intensidade, menos desarme, para ser um time competitivo. Hoje competimos a altura”, falou o técnico argentino.
No final da coletiva, o treinador do Santos voltou a reclamar de erros de arbitragem contra o time no Brasileirão. Ele recordou do pênalti não marcado contra o Fluminense e disse que os pontos perdidos custaram a liderança do Peixe na competição.
“Não estamos em primeiro por erros de arbitragem como de hoje. Um ponto vale muito no Brasileirão. Imagina dois pontos contra o Fluminense no Maracanã. Um pênalti no último minuto. Teria que converter, claro. Hoje, mais uma situação. Depois daquilo, teve outra situação o São Paulo? Alguma outra depois do pênalti? Tiveram duas chances nos dez primeiros minutos que o João Paulo defendeu. Nós tivemos outras chances”, concluiu o treinador.
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