Vasco

Com Barbieri, Vasco tem segundo pior início de Brasileiro dos últimos dez anos

O começo de temporada do Vasco, antes promissor após desempenho no Carioca, vem mudando drasticamente de perspectiva. Afinal, a campanha da equipe na Série A já ligou o sinal de alerta pela sequência negativa. Após seis partidas, o Cruz-Maltino venceu apenas um compromisso. O aproveitamento de Barbieri é de 33,3%. Portanto, corresponde ao segundo pior início de trajetória no Brasileirão, nos últimos dez anos, entre todos os treinadores que passaram pelo clube no período.

LEIA TAMBÉM: Barbieri usa analogias curiosas para explicar má fase
E MAIS: sem vitórias, São Januário vira ‘território hostil’ contra o próprio Vasco

O levantamento feito pelo Jogada10 leva em consideração os dez últimos comandantes que completaram seis jogos pelo time de São Januário em competição nacionais por pontos corridos. Isso porque, em 2019, Marcos Valadares foi o responsável por orientar o Vasco nos quatro compromissos iniciais até a chegada de Luxemburgo. É necessário enfatizar também que a pesquisa leva em consideração as trajetórias do clube em três edições de Série B. No caso, em 2014, 2016 e 2022.

Barbieri apresentou rápida evolução na equipe no estadual, mas o desempenho da equipe vem em queda – Daniel Ramalho/Vasco

Barbieri vive um momento tão negativo, em termos de resultados, que vê atrás apenas o trabalho Doriva, em 2015. O atual treinador do Cruz-Maltino venceu o Atlético pela estreia no Brasileiro por 2 a 1. Após isso, foram três empates e duas derrotas. Com Doriva, o Vasco conquistou o Estadual, mas não conseguiu manter a boa fase inicial. Isso porque foram três empates e três derrotas em suas seis partidas iniciais na Série A e incrivelmente nenhum gol marcado. A má fase fez o então presidente Eurico Miranda demiti-lo logo em seguida, após oito rodadas.

Retrospecto dos treinadores nos seis primeiros jogos do BR:

Barbieri – 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas (2023) – 33,3% de aproveitamento
Zé Ricardo – 2 vitórias, 4 empates (2022)* – 55,5% de aproveitamento
Marcelo Cabo – 2 vitórias, 1 empate, 3 derrotas* (2021) – 38,8% de aproveitamento
Luxemburgo – 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas (2020) – 44,4% de aproveitamento
Luxemburgo – 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas (2019) – 44,4% de aproveitamento
Zé Ricardo – 2 vitórias, 2 empates, 2 derrotas (2018) – 44,4% de aproveitamento
Milton Mendes – 3 vitórias e 3 derrotas (2017) – 50% de aproveitamento
Jorginho – 5 vitórias e 1 empate (2016)* – 88,8% de aproveitamento
Doriva – 3 empates e 3 derrotas (2015) – 16,6% de aproveitamento
Adilson Batista – 2 vitórias, 3 empates e 1 derrota (2014)* – 50% de aproveitamento

*Anos em que disputou a Série B

Alta rotatividade de técnicos no Vasco

O Vasco estabeleceu uma alta rotatividade de técnicos ao longo das últimas temporadas. A última vez que um comandante permaneceu no cargo por mais de um ano foi Jorginho. Ele chegou em agosto de 2015, para tentar evitar o rebaixamento no Brasileiro, teve bom aproveitamento, mas não conseguiu a façanha. Sua saída ocorreu, eventualmente, apenas em novembro de 2016.

Jorginho foi o último treinador do Vasco a completar um ano no cargo – Divulgação/Vasco

Após um ano e três meses de trabalho, Jorginho conquistou os títulos do Carioca e da Série B, em 2016. Porém, teve o trabalho interrompido com a queda de rendimento no segundo turno da competição de 2016, da qual foi líder isolado no início. Em seguida, sob críticas, saiu por vontade tanto dele como da diretoria, de acordo com o que foi divulgado oficialmente.

Seus sucessores não tiveram sucesso em repetir essa mesma marca por diversas razões. Tanto pela decisão por deixarem o cargo, optando por propostas de outras equipes, ou por queda em razão dos resultados. Zé Ricardo, por exemplo, pediu demissão do Cruz-Maltino após seis meses de trabalho e 25 partidas, em sua primeira passagem, em 2018. Após seu retorno, no ano passado, também preferiu sair após oferta vantajosa do futebol japonês. Em 2022, aliás, Zé alcançou 55.5% de aproveitamento, tornando-se o líder entre os que fizeram os seis jogos na Série A.

Em 2019, Luxemburgo fechou com o Vasco no decorrer da temporada e conseguiu a manutenção da equipe na Série A. Entretanto, o técnico e o clube não chegaram a um acordo pela renovação na temporada seguinte. Por outro lado, nos casos de Adilson Batista, Marcelo Cabo e Milton Mendes, o time de São Januário foi quem optou pela demissão do trabalho. Todos eles devido ao rendimento negativo do time.

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Carlos Berbert

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