Vice de futebol do Grêmio não suporta a pressão e pede para sair

A crise que afunda o Grêmio na tabela do Campeonato Brasileiro fez mais uma vítima. Depois de Luiz Felipe Scolari ser demitido pela sequência de maus resultados, na noite desta quarta-feira (13) foi a vez de Marcos Herrmann, vice de futebol, deixar o cargo minutos depois da derrota para o Fortaleza, no Castelão.

“Me demito do cargo de vice de futebol. É importante que a gente respire ares novos, crie um novo fato, e toque a vida adiante”, disse o dirigente em entrevista coletiva.

“Em nome da diretoria, peço desculpas pela campanha que estamos fazendo. Trabalhamos duramente, mas o resultado não aparece.  Farei um apelo para que acreditemos que é perfeitamente possível sair desta situação. Nos faltam catorze partidas e estamos cinco pontos atrás do primeiro que não cai. Em 2003, faltavam onze rodadas e faltavam dez pontos de diferença e saímos”, disse Herrmann. Atualmente, o Grêmio está na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro com apenas 23 pontos.

Herrmann, que também acumula o cargo de vice-presidente da gestão de Romildo Bolzan, foi alçado ao cargo logo depois da demissão de Renato Gaúcho. Em sua gestão, contratou o técnico Tiago Nunes, que durou três meses no emprego. Para o time, ele foi o responsável por trazer o volante Mathias Villasanti, do Cerro Porteño, o meia Campaz, do Tolima (Colômbia), e o atacante Borja, emprestado pelo Palmeiras.

Confira a entrevista coletiva de Marcos Hermann na íntegra: