O time do Flamengo terá na terça-feira a grande chance de dar um pouco de paz ao técnico Vítor Pereira. O decisivo jogo com o Independiente del Valle pela Recopa Sul-Americana pode ser um divisor de águas no trabalho do treinador português. A equipe vai atuar no Maracanã, que certamente estará lotado.

Até aqui, o Flamengo de Vítor Pereira nada mostrou na temporada. Nos dois jogos decisivos, fracassou: perdeu para o Palmeiras na final da Supercopa do Brasil e foi eliminado pelo Al-Hilal na semifinal do Mundial de Clubes. O sonho de consumo dos torcedores em 2023 virou pó e não foi desfeito pelo Real Madrid, o que seria, claro, aceitável. Resta então a Recopa, a menos relevante das conquistas, mas, que neste momento de gigantesca pressão, torna-se fundamental.

Por mais que a diretoria rubro-negra garanta total apoio a Vítor Pereira, esse não é o histórico na relação com os seus treinadores. Do discurso à prática, há um abismo. É fato que o técnico atual ainda está no começo do trabalho, mesmo sabendo que assumiria o comando do time com a responsabilidade de encarar uma sequência pesada de decisões.

VÍTOR PEREIRA FLERTA COM O PERIGO

Apesar de ter feito uma fraquíssima apresentação na derrota por 1 a 0 no Equador, o Flamengo ainda é o favorito ao título. Jogará em casa, diante da torcida, e conta com um time muito superior tecnicamente. O problema é que um insucesso, num estádio lotado, transformaria o Maracanã num caldeirão de revolta.

E, mesmo em caso de festa e título, logo depois virão os clássicos diante de Vasco e Fluminense e a fase decisiva do Carioca. E tudo sem margem erro. Parece que, ao aceitar o comando do Flamengo, Vítor Pereira não fazia ideia do intensivão que teria do puro suco do futebol brasileiro…

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