A eterna gangorra do futebol brasileiro

No alucinado calendário do futebol brasileiro, uma semana pode mudar tudo. Um exemplo claro disso é o da dupla Fla-Flu. No sábado, dia 1° de abril, o Rubro-Negro fez um ótimo jogo com as alterações promovidas pelo técnico Vítor Pereira. A equipe venceu por 2 a 0 com muita autoridade e deu pouquíssimas chances ao Tricolor de Fernando Diniz.

Assim, muitos citaram a coragem do português ao barrar Gabigol e Everton Ribeiro na primeira partida decisiva do Campeonato Carioca. E surgiram críticas ao comportamento do time de Diniz, dominado na maior parte do clássico.

O vaivém do futebol brasileiro

Na quarta-feira, Flamengo e Fluminense estrearam na Copa Libertadores da América. Mais uma vez, Vítor Pereira surpreendeu e levou a campo, em Quito, uma equipe reserva para o confronto com o Aucas, que faz campanha mediana no Campeonato Equatoriano. Após um primeiro tempo de razoável para bom, com vitória parcial por 1 a 0, o Rubro-Negro sucumbiu na etapa final e levou a virada. E lá foi Vítor Pereira tentar justificar a injustificável derrota.  Dessa forma voltar a conviver com as críticas.

Já o Fluminense encarou o Sporting Cristal, em Lima, escalando os titulares. Mas fez um grande jogo contra o bem arrumado time peruano: venceu por 3 a 1, de virada, mostrando ótimo repertório ofensivo e promovendo a estreia do ídolo Marcelo, que também se destacou na partida.

Neste domingo (8/4), será conhecido o campeão carioca. O Flamengo leva a vantagem de poder perder por até um gol de diferença para ficar com o título. O Fluminense tem a dificílima missão de ganhar por pelo menos dois gols para levar a decisão aos pênaltis. Mas a verdade é que, por incrível que pareça, o Tricolor chega mais tranquilo ao clássico. Porém, se ganhar, festa; se perder, ferimentos leves. No Rubro-Negro, a conquista alivia, mas não resolve. Muito longe disso. Já o fracasso…

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