Quem assistir à Copa do Mundo do Qatar, que começa neste domingo (20/11) não deve se impressionar se o número de cartões vermelhos for elevado. Afinal, o presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, Pierluigi Collina, já deu ordem expressa para coibir a violência no campo. Dessa forma, a ordem é ter atenção especial nos lances que ameacem a integridade física dos jogadores. Vacilou? A resposta do árbitro será imediata.
“Quando tal acontecer, os treinadores podem esperar o cartão vermelho”, avisou o dirigente italiano.
A determinação vale desde o primeiro jogo – Qatar X Equador – marcado para as 13h (de Brasília) deste domingo (20). Ao longo de toda a competição, dependendo da conduta dos jogadores, esta Copa pode romper, portanto, uma sequência de reduções na aplicação do vermelho em Mundiais. Afinal, depois de impressionantes 28 cartões vermelhos no Mundial da Alemanha, o número de expulsões não parou de cair. Assim, houve 17 cartões vermelhos na África do Sul, em 2010; 10 no Brasil em 2014, e ínfimos 4 vermelhos na Rússia, em 2018.
O presidente da Comissão de Arbitragem também prometeu decisões mais rápidas do VAR. Os árbitros de campo e de vídeo terão, inclusive, auxílios de tecnologia inovadora para facilitar e dar respaldo às decisões. Assim, 12 câmeras em cada estádio vão rastrear 29 pontos do corpo de cada jogador. Além disso, a bola terá um sensor que vai enviar dados para a sala de operações do VAR 500 vezes por segundo, com avaliações precisas sobre os lances.
E quem curte fazer uma cera deve pensar duas vezes. Ou melhor, três. É que o árbitro holandês Danny Makkelie já deixou claro: os jogos poderão ter bastante tempo extra. Ele mencionou “seis, sete, oito, nove minutos de acréscimos”. E contando…
Árbitro brasileiro em ação nesta segunda
E a Fifa confirmou que o árbitro paulista Raphael Claus apitará o jogo Inglaterra X Irã, nesta segunda-feira (21), pelo Grupo B. Os seus auxiliares serão Rodrigo Figueiredo e Danilo Manis. Já no VAR, foi escalado o peruano Kevin Ortega. O jogo será às 10h (horário de Brasília) no estádio Khalifa, em Doha.
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