O técnico do Uruguai, Diego Martin Alonso Lopez, é um debilóide. Esperou 62 minutos para desamarrar o time, deixando um craque do nível de Arrascaeta no banco. Após tomar um gol, de Bruno Fernandes aos 13, e pressentir a provável derrota, fez várias substituições. Incluindo a do jogador rubro-negro, para lançar os comandados efetivamente ao ataque. A providência transformou a partida, pois a Celeste – toda de branco – passou a mandar em campo. Pressionou Portugal, que considerou prudente recuar para manter a vantagem mínima. O jogo ganhou intensidade, e o treinador luso, Fernando Santos mexeu três vezes de uma vez só, Tudo para diminuir o ritmo do adversário, que dado o pouco tempo que teve de Alonso, começou a entrar em desespero.

A derrota obrigava o Uruguai a ganhar da sexta-feira, e depender de uma combinação de resultados. Aos 90, o árbitro assinalou “hands” de José Gimenez, após consulta ao VAR. Bruno Fernandes cobrou e fez 2 a 0. Portugal também está nas oitavas. E, como dito, pode até enfrentar o Brasil. Em algum momento, Diego Alonso, esse gênio, terá que desembarcar no Aeroporto de Carrasco.

Muitas emoções na Copa

No primeiro jogo do Grupo H da Copa, mais emoções, pois em dado momento, quando vencia por 2 a 0, Gana julgou que a vitória estava consumada. Foi assim: os asiáticos começaram com maior volume de jogo. Colocou um punhado de escanteios a favor, e com a probabilidade de abrir o placar, acabaram tomando dois gols, de Salisu e Kudus. Mas eis que Gue-sung também marcou duas vezes, no início da etapa derradeira. Encaminhou a virada, que não aconteceu, pois os africanos voltaram a liderar o placar, com outra conclusão de Kudus. Daí o que era impossível prever em outros tempos: a Coreia do Sul pressionando efusivamente nos 15 minutos derradeiros, e os ganeses chutando as bolas para todos os lados. Kudus, do Ajax, terminou como grande herói da jornada, que terá desfecho na sexta-feira.

Camarões x Sérvia

O ser humano que não teve dó de si mesmo e madrugou foi efetivamente recompensado com a boa partida entre Camarões e Sérvia.  Jogaram ofensivamente, em busca da vitória, daí as mudanças no placar, que começaram com quase meia hora, quando Castelletto fez 1 a 0. Os europeus, castigados naquele momento, pois controlavam o duelo, mas desperdiçavam chances, tiveram calma suficiente para virar antes do intervalo, com gols nos acréscimos, de Pavlovic e Milinkovic-Savic.

O artilheiro Mitrovic fez 3 a 1 no começo da etapa derradeira. O time criou novas oportunidades, e quando parecia evidente que a Sérvia venceria com alguma facilidade, abriu espaços em excesso na retaguarda.Assim, tomaram duas bolas nas redes em três minutos, entre 63 e 66, com o veterano Aboubakar e o habilidoso Choupo-Moting, do Bayer Munique.

Na realidade, o 3 a 3 foi mais um resultado absolutamente desastroso para a Sérvia. Não só por ceder dois gols quando vencia por 3 a 1, mas pelos muitos pecados cometidos ao longo de todo o jogo. Isso em todos os setores: a defesa oferece espaços em excesso, e os apoiadores, a exemplo dos atacantes, enfeitam demais e acabam deixando de aproveitar as chances que surgem. Para Camarões, no entanto, foi o suficiente para mantê-lo com possibilidade de vaga para as oitavas da Copa.

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