O Atlético ainda não garantiu a vaga na Copa Libertadores, mas já corre atrás da liberação do atacante Cristian Pavón da punição de seis jogos imposta pela Conmebol. O argentino tem chances de se livrar da pena para atuar na edição 2023. O jurídico do clube tenta um efeito suspensivo para o recurso a ser julgado na Corte Arbitral do Esporte (TAS/CAS).

 

O Galo quer reverter o gancho de seis jogos de suspensão aplicado a Pavón, pelo envolvimento em briga contra o próprio Atlético, na Libertadores de 2021, quando ainda era jogador do Boca Juniors. O atacante ainda não cumpriu nenhuma partida da punição, pois não foi inscrito na edição 2022.

Pavón tentará um recurso próprio no TAS, cujo prazo termina na próxima segunda-feira, 10 de outubro. Desse modo, reforça o pedido de “efeito suspensivo”. A Conmebol, no entanto, rejeitou os recursos anteriores em seus tribunais disciplinares, mantendo a punição não cumprida de seis jogos.

O efeito suspensivo é ferramenta jurídica que libera o réu de sofrer as sanções que o recurso seja julgado pelo órgão responsável.
Os envolvidos na defesa de Pavón, entretanto, consideram remotas as chances de o TAS acatar o efeito suspensivo.

Atlético não inscreveu jogador em 2022

Além de Pavón, o Atlético também recorre no TAS contra a multa de US$ 50 mil ao presidente Sérgio Coelho. O dirigente responde por arremessar uma garrafa plástica contra jogadores do Boca, dentro do vestiário do Atlético.

Em 2022, o Boca Juniors não inscreveu Pavón na fase de grupos da Libertadores. Ele alega que a sua ausência da lista foi uma “vingança” do clube argentino por não renovar o contrato, finalizado em junho. Após acertar com o Atlético, ele novamente esteve ausente da lista de inscritos na competição continental.

A pena imposta a Cristian Pavón, por outro lado, prescreve no prazo de três anos a contar do dia seguinte à notificação da decisão da Conmebol. O término, portanto, é no dia 8 de outubro de 2024.

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