Nem mesmo a vitória por 2 a 1 sobre o Ceará foi suficiente para amenizar a reprovação do Palmeiras com a arbitragem de Anderson Daronco. Após o jogo deste sábado (30), na Arena Castelão, na abertura da 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, o diretor de futebol Anderson Barros fez um pronunciamento antes da entrevista coletiva de Abel Ferreira.

Jogo entre Ceará e Palmeiras no Castelão foi recheado de polêmicas –  Cesar Greco / Palmeiras

“É a primeira vez que venho aqui representando toda diretoria em razão de algo que está ficando insustentável. Tivemos hoje (sábado) uma arbitragem extremamente complicada e delicada do Anderson Daronco. São situações que estão corriqueiras no futebol,” disse Barros.

“Tivemos um jogo contra o São Paulo, que a CBF, em nome de Wilson Luís Seneme, foi incapaz de nos dizer se houve impedimento ou não. Nenhum dos senhores que estão nesta sala tem essa resposta. Contra o Internacional, tivemos um problema com a linha do impedimento, e mais uma vez fomos prejudicados. E hoje, podemos citar o exemplo da expulsão, quando o árbitro da partida consulta o VAR. Quando ele define por um pênalti que não aconteceu, ele não consulta o VAR”, continuou.

Barros cobrou medidas severas para que o futebol brasileirão não se perca em um caminho sem volta.

“Chegou um momento delicado do futebol: ou tomamos uma posição ou a CBF toma uma posição ou o Seneme toma uma posição drástica ou o futebol vai caminhar para um lugar muito ruim”, completou Barros.

As decisões tomadas por Daronco resultaram em reclamações contundentes da comissão técnica alviverde no campo. O árbitro só expulsou Richardson depois que o árbitro de vídeo recomendou e revisão do lance no começo do segundo tempo.

Os palmeirenses ainda se revoltaram com a marcação da penalidade para o Ceará, convertido por Mendoza. O árbitro viu falta de Danilo em Vina em dividida dentro da área. O VAR, desta vez, não sugeriu que Daronco fosse ao monitor.

“As situações que ocorrem no dia a dia, por responsabilidade também de atletas, comissões técnicas, diretoria, presidente, mas hoje, a arbitragem se torna um grande problema, que tende a influenciar o futebol brasileiro. E a gente não pode permitir isso. Não podemos aceitar isso, o Palmeiras não vai aceitar isso. Mais medidas de nossa parte serão tomadas contra comissão de arbitragem, contra o árbitro do jogo, e até mesmo junto a própria presidência da CBF, porque é a responsável por esse processo. E precisa tomar decisões para que a gente não caminhe para um lugar ainda pior do que a gente está nesse momento no futebol brasileiro”, concluiu Barros.

Em visita à sede da CBF na semana passada, Leila Pereira, presidente do clube, expôs a insatisfação com a arbitragem do jogo diante do São Paulo, pela Copa do Brasil. Na ocasião, o adversário teve um pênalti a seu favor com irregularidade na origem da jogada. A entidade pediu desculpas pelo erro.l

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