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A Coreia do Norte poderá sediar uma Copa do Mundo no futuro. Quem garante é o presidente da Fifa, Gianni Infantino. Neste domingo (20), em Doha, no Qatar, o dirigente ítalo-suíço se colocou como um pacificador. Ele enxerga “uma tentativa de “unir o planeta” com o torneio realizado na terra do ditador Kin Jong-un, no poder daquele país desde 2011, sucedendo o pai e o avô.

“A Fifa é uma organização global. Somos pessoas de futebol, não somos políticos, e queremos juntar as pessoas. Qualquer país pode ser anfitrião de um evento. E, se a Coreia do Norte quiser receber alguma coisa…”, acenou.

Kin Jong-un negociará com a Fifa? – Divulgação

Infantino também conta que ofereceu à Coreia do Norte a chance de sediar um Mundial feminino. O país, no entanto, teria que dividir a organização da competição com os vizinhos sul-coreanos. Um baita nó geopolítico.

“Estive na Coreia do Norte há alguns anos e perguntei se queriam organizar um Mundial feminino com a Coreia do Sul. Obviamente, não fui bem-sucedido, mas iria lá mais cem vezes se isso ajudasse. Aliás, só o empenho pode trazer mudanças reais. Somos uma organização global e queremos, então, continuar a ser uma organização que une o mundo”, disse, em tom idealista.

Porém, os norte-coreanos terão de aguardar até 2034. Afinal, em 2026, México, Estados Unidos e Canadá organizarão o torneio. Para 2030, Portugal, Espanha e Ucrânia disputam contra uma união entre Egito, Arábia Saudita e Grécia, e contra uma proposta conjunta de sul-americanos, envolvendo Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile. O anúncio sai somente em 2024.

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