Por: Felipe David Rocha – Enviado especial a Londres (ING)
Olá, amigo Joganauta! Algo de grande relevância que li a respeito sobre a Inglaterra antes de vir para cá foi o valor imponente da libra esterlina.
O colunista que vos fala chegou na última terça-feira à Europa para cobrir os dois amistosos que marcarão a largada de Dorival Júnior à frente da Seleção Brasileira, tão desvalorizada nos últimos anos.
Assim que desembarquei no Reino Unido, topei de cara com o valor imponente de sua moeda. Afinal, uma libra esterlina vale nada menos do que R$ 6,36. Deixa, inclusive, o euro “no chinelo”. Quando se trata de brasileiro acostumado ao real, o ato da conversão de uma moeda para a outra torna tudo bem assustador. E não é exagero!
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A solução então seria andar de transporte público. Afinal, o sistema de locomoção londrino e arredores é de primeiro mundo. E é mesmo. Mas é preciso muita atenção para não se confundir e “sem querer, não querendo de jeito nenhum”, parar em um local bem longe do planejado. As distâncias a serem percorridas também são desafiantes quando não se está com um carro.
Da confiança ao desespero
Ainda por cima, fui com uma programação bem definidada em mente: comprar, ainda no aeroporto, um cartão que serve como uma espécie de vale-transporte, podendo ser utilizado em ônibus, metrô ou trem. Mas, em Stansted, onde aterrissei, esse serviço havia sido encerrado. E, segundo funcionários daquele aeroporto, não vai retornar.
Imaginem o meu desespero ao tomar conhecimento desse fato novo. E não foi por falta de vídeos sobre o assunto. A verdade é que a gente só se depara mesmo com a realidade quando se chega ao destino.
Desse modo, a única saída seria eu me deslocar para o centro de Londres, onde o serviço permanece ativo. Mas não fiz isso. Pelo menos não ainda. Afinal, é um tanto contramão dos compromissos diários na cobertura da Seleção e de onde estou hospedado, próximo a Wembley.
A solução, portanto, foi recorrer ao meu plano B: um cartão internacional de débito. Este, por sua vez, converte o valor depositado para a moeda do país em visita.
Só faltava, portanto, eu entrar no assunto principal dessa viagem: o futebol. Pronto. Não falta mais. O momento desfavorável da Amarelinha serviu de gancho para a tão conhecida certeza inglesa falar mais alto.
No hotel, na rua, na varanda, na fazenda ou até mesmo numa casinha de sapê esbanjam confiança de que sua seleção derrotará a do Brasil. E com naturalidade, que diga-se de passagem.
Então, é pagar pra ver no sábado, no irresistível estádio de Wembley, às 16h (de Brasília). Portanto, 19h aqui na hora local.
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