Fernando Diniz tem a chance de, neste sábado, fazer história e conquistar aquele que seria o maior título da história do Fluminense, diante do Boca Juniors, na final da Libertadores, no Maracanã. O título consolidaria a carreira de Diniz e o colocaria em um outro patamar em meio aos treinadores. Os haters (aqueles que odeiam) do Dinizismo costumam questionar a falta de títulos relevantes na carreira do técnico, mas isso pode acabar hoje.

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Fluminense de Diniz decide a Libertadores neste sábado Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

De fato, Diniz ainda não títulos muito relevantes no futebol como treinador na ainda sua curta carreira (ele tem 49 anos). Sua maior conquista foi justamente o Campeonato Carioca deste ano, com o Fluminense. Seu estilo de jogo, que privilegia o bom toque de bola, divide opiniões e, vez ou outra, é alvo de piadas nas redes sociais quando as coisas desandam.

Diniz e Fluminense parecem feitos um para o outro. A primeira passagem do treinador pelo clube, em 2019, chegou ao fim após uma sequência negativa quase inacreditável, e ficou aquele gostinho de “quero mais”, de algo ainda a ser concluído. A volta só se deu em maio de 2022, quando o treinador começou a construir um grande trabalho, que culminou com um terceiro lugar no Campeonato Brasileiro e uma disputa de semifinal de Copa do Brasil.

Agora, surge a grande chance da carreira. Uma final de Libertadores, em casa, no Maracanã. Hora de fazer história.

Trabalho no Fluminense é reconhecido e Diniz chega à Seleção Brasileira

Com o ótimo desempenho à frente do Fluminense, Fernando Diniz teve o talento reconhecido e foi chamado para assumir à Seleção Brasileira após recusas de treinadores estrangeiros. Na verdade, o convite só chegou a partir de jogadores da Amarelinha, que conhecem e gostam do estilo do técnico. Enquanto espera por Carlo Ancelotti, a CBF seguirá com ele à frente da Canarinho.

Ousadia que pode premiar o Fluminense

Diniz costuma ousar no estilo de jogo e na Libertadores já apostou em uma formação mais ofensiva, com até quatro atacantes. Há dúvidas para saber qual será o time do Fluminense que vai a campo contra o Boca, mas John Kennedy está cotado entre os titulares. Se ele jogar, o time ficaria apenas com André e Ganso, teoricamente, de meio-campistas, tendo Kennedy, Keno, Arias e Cano no comando de ataque.

 

 

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