Logo após a entrevista de Tite, no Castelão, onde o Flamengo bateu o Fortaleza por 2 a 0, neste domingo (5), o diretor executivo do clube, Bruno Spindel, fez um pronunciamento. O dirigente, afinal, reclamou da arbitragem e fez referência direta a lances que apontou como erros contra o seu clube nas partidas contra o Santos e o adversário desta noite.

“Quero fazer um pronunciamento sobre arbitragem. Nestes temas conversamos com o treinador e a direção é quem vai sempre se manifestar. Queremos que o time sempre termine os jogos com 11 jogadores em campo. E que se cumpra todas as questões disciplinares. Mas estamos estarrecidos e assustados com o que vem acontecendo com a arbitragem ao longo do campeonato. Mais especificamente em relação à falta de critério, aos sistemáticos erros e às escalas de arbitragem”, afirmou Spindel.

O dirigente lembrou, ainda, a partida contra o América-MG na qual Gerson levou um chute no rosto. Segundo Spindel, porém, a arbitragem errou grosseiramente,

“Na 16ª rodada, contra o América-MG, Gerson, estava com a bola, entrando na área e levou um chute na cara. Ele levou uma pancada no supercílio, que quase abriu. Ficou com um galo e com o rosto inchado. Mas a comissão de arbitragem disse que o contato foi de raspão. O VAR sequer chamou e foi cartão amarelo”, apontou.

Bruno Spidel, diretor-executivo do Flamengo, questionou a arbitrtagem de Fortaleza x Flamengo, além de outras dos jogos do Rubro-Negro – Foto: Gilvan de Souza/ CRF

Spindel cita Palmeiras e Santos

Com relação à derrota para o Santos, Spindel questionou a expulsão de Bruno Henrique. E fez referência a uma cotovelada de Endrick, do Palmeiras, no argentino Esquivel, do Athletico, que perdeu por 1 a 0 sábado (4). Para o dirigente, se o VAR fosse chamado, o jovem poderia virar desfalque para a partida contra o Flamengo, quarta-feira (8), no Maracanã.

Spindel ainda chamou de tenebrosa a atuação de Rafael Rodrigo Klein na partida Flamengo x Santos. O árbitro registrou na súmula que Bruno Henrique foi expulso por uma “entrada temerária”. Spindel, no entanto, disse que não houve contato físico na disputa.

“Contra o Santos a arbitragem foi tenebrosa. Bruno Henrique levou um cartão amarelo por entrada temerária. Entrada temerária pressupõe contato físico. Porém, sequer houve contato físico do Bruno. O Bruno foi jogar, foi competir, é um atleta leal. Foi atrás da bola para competir, levou um amarelo e foi impedido de jogar”, reclamou.

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