O mais incrível do catadão do Flamengo é que consegue ganhar. Por aí é possível se imaginar o que é o Resende. Pois é. É Carnaval! O jogo ridículo entre um catadão do Flamengo, que fez 2 a 0, e o Resende, serviu para deixar evidente que o Rubro-Negro levará uma goleada histórica no Equador, na primeira partida pela Recopa Sul-Americana, diante do Independiente del Valle. O time local entrará em campo voando, e o Flamengo, que já vem mal das pernas, sob todos os aspectos, pisará o gramado a 10 por hora, notadamente na altitude de Quito, sem reservas à altura de seus craques e sem um treinador para comandar a equipe. Não seria uma surpresa levar três gols em 20 minutos.

Reservas do Flamengo vence o Resende – Marcelo Cortes / Flamengo

O Flamengo não tem o menor interesse em disputar o Estadual. Basta pedir licença à FERJ, para não passar vergonha com esses combinados lamentáveis, carregados de atletas medíocres. Acompanhar um time que tem Mateusinho e Mateusão? É como aguardar Papai Noel entrar pela chaminé na noite de Natal, para não mencionar a crença em questões mais palpáveis. Mas é uma maldade fazer um sexagenário assistir a Mateusinho como lateral-esquerdo. Ou obrigar um quase septuagenário testemunhar Marinho na mesma posição. Recusar 25 milhões – não importa a moeda – por Matheus França? É como adquirir um Lada 1991. Negociem logo, vai encalhar em três meses. Se vocês não sabem, o Flamengo já teve um ataque com Buião, Édson Trombada, Michila e Caldeira. A história se repete.

Titulares do Flamengo de “férias”

Deixar titulares de férias em uma partida do Estadual, que vale três pontos, e a própria conquista da Taça Guanabara, é de uma irresponsabilidade atroz. A culpa, é preciso destacar, não é só da CT, mas dos cartolas. Eles concordam com esta barbaridade, mesmo que tal comportamento, já tenha mostrado em situações, é absolutamente inútil.

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Os exemplos são muitos. O mais recente, se esqueceram, ocorreu no empate de 1 a 1 com o Bangu, quando lançaram meninos imberbes, o time perdeu dois pontos, e os marmanjos, poupados, em casa comendo pipoca e tomando guaraná, dias depois entregaram a Supercopa do Brasil ao Palmeiras.

Sem rumo com Pereira

O Flamengo de hoje é uma embarcação lotada de gente, sem rumo, largada em alto mar, sem socorro ou ilhas próximas. Mas esse jogo no Equador, que vale, sem trocadilho, um título importante, deveria ser cancelado, ou adiado para outra data, após a demissão de Vitor Pereira, providência mais urgente que o controle da inflação. Vamos repetir: com Pereira , o Flamengo não ganhará nada. Nada. Afinal, ainda corre o risco de ser derrotado nos três clássicos que restam no Estadual até os próximos vexames, na Copa do Brasil, no Brasileiro e na Libertadores.

Não se sabe – publicamente – os motivos que levaram à contratação deste treinador. É preciso lembrar, no entanto, que sem resultados, não importa a atividade, dirigente algum permanece no poder. Começará a ser efetivamente questionado, e se não for agora, será defenestrado no momento das eleições.

Ainda há tempo de mandar Vitor Pereira embora. Entretanto, se isso não acontecer, o Flamengo vai tomar de quatro, cinco ou seis no Equador.

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