Jefferson Rodrigues

É hora de saber em qual prateleira colocaremos o Fluminense de Diniz

Finais não tem meio termo. Ou se conquista ou se chora. Neste sábado (4/11), no Maracanã, contra o Boca Juniors, saberemos como será o desfecho do Fluminense de Fernando Diniz em 2023. Do encanto de abril e maio à gangorra atual, Diniz e seus comandados já conquistaram um espaço na história do Fluminense. Mas a taça da Libertadores pode alça-los ao posto mais alto no clube.
Na história do Fluminense há grandes times que venceram e que perderam. A Máquina de 1975 e 1976 com Rivellino, Carlos Alberto Pintinho, PC Caju… até hoje está na lembrança como um dos maiores times do Tricolor. Mesmo após a frustração dos torcedores com a conquista de “apenas” dois títulos Cariocas.
O time de Renato Gaúcho, Thiago Neves, Conca, Dodô, Washington, Thiago Silva… vice-campeão da Libertadores em 2008, é outro sempre celebrado, mas marcado pela derrota doída para a LDU nos pênaltis, no Maracanã.

Chegou a hora: torcida do Flu sonha com a primeira Libertadores –  Foto: Marina Garcia// Fluminense FC

Perder hoje, colocaria o time de Fernando Diniz ao lado desses dois grandes times que encantaram, mas não levaram uma grande conquista pra o clube.

Ficará em qual patamar, Diniz?

A prateleira que Diniz e companhia querem se colocar tem o time de Carlos Alberto Parreira, campeão Brasileiro de 1984 com o casal 20 Washington e Assis, Romerito, Branco, Paulo Victor… Um time pragmático, mas muito talentoso que passou por cima dos rivais.
Ou a geração bi-campeã brasileira em 2010 e 2012. Fred, Deco, Conca, Thiago Neves, Washington, Emerson Sheik… uma verdadeira máquina que tinha na segurança da sua defesa um pilar fortíssimo tanto com Muricy Ramalho quanto com Abel Braga.
Mais tarde saberemos em que patamar Diniz, Marcelo, Ganso, Nino, Andre, Cano, Arias e companhia se colocarão na história do Fluminense. A torcida espera que seja o mais alto de todos.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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