Depois de uma vitória incontestável do Galo sobre o Flamengo no domingo (19), alguns questionamentos pairam a mente dos atleticanos.

Ainda sem entendimento de sua realidade o galista se pergunta: o normal é jogar assim ou o “normal” deste Atlético são as falhas defensivas evidenciadas no confronto contra o Fluminense, partida que Everson foi vazado em cinco oportunidades?

Tudo o que a Massa quer é ver o time repetindo a pegada que teve contra o Flamengo – Pedro Souza / Atlético

Pois é! O Atlético foi inconstante contra um dos mais bipolares clubes da atualidade brasileira, o Fluminense. Capaz de ter jogadores promissores como Arias e Luiz Henrique, fazer dez gols numa partida, ir bem em jogos da Libertadores e perder quando ninguém espera o revés.

O Atlético, por osmose teria bebido de qual água? Onde estará o gráfico atleticano? Na “crista” ou no vale?

Chato quando as crônicas ficam cheias de “perguntinhas”. Mas, de fato, não sabemos se foi o imponderável de um clássico que manterá o Galo na organização básica para as próximas pelejas. Podemos contrapor que a exceção teria sido o oblíquo jogo contra o Fluminense. Mas como concluir o gráfico atleticano sem imaginar um eletrocardiograma, cheio de altos e baixos?

Talvez, Tony tenha recebido o dom divino do “antirenatismo” que pairou na cabeça do sofrido atleticano que fora insultado desde a década de 80 ou mesmo da “SeleGalo” de 94. Talvez, Mohamed tenha sido agraciado pelo bom ser humano que é, mas ainda mais pela química de “repelência” que insiste em querer vincular Renato Portaluppi ao Atlético.

Fisicamente ou quimicamente, não sabemos, mas se o meio-campo atleticano conseguir proteger o Castelo de Grayskull, nenhuma feitiçaria, fake news, ou Mentira Total poderão colocar o tal Gauchinho em “conversa” para trazer o pai de Carol para Belo Horizonte.

Não há orla “beach” na Lagoa da Pampulha para o futevôlei, não há um clima tão “renatista” para as coletivas x “vocês da imprensa maldosa”. Talvez, caiba ao Turco aproveitar o momento e se embeber, enveredar-se de Galo. Talvez, caiba ao Turco, vez em quando, pagar de doido, confundir, gritar sem querer, usar calça sem bolso e atleticanizar os gráficos em uma velocidade compatível com o trem atleticano.

A turma nos vestiários gosta muito do Tony, a torcida quer gostar muito mais, basta uma organização tática defensiva, basta uma calça sem bolso e, vez em quando, ficar doido, gritar Galo, sem pestanejar.

O gráfico alvinegro pode ser mais sereno, mas o Turco tem que ser insanamente pulsante e embebido em Atlético. Despenteie, Mohamed. Sapatênis não é a Massa do Galo.

Sobre as conclusões, talvez o “talvez” seja o vocábulo mais flexível e passível de esperança para a humanidade. Ter certeza de tudo pode ser pouco saber e beira ao rompante da insegurança intempestiva do “sabido” que para tudo tem resposta. Menos sentença, mais pesquisas.

*Este texto não reflete, necessariamente a opinião do Jogada10

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