Gabriel Milito ajustou o Galo – Foto: Pedro Souza / Atlético

Um mês de trabalho de Gabriel Milito e muitas esperanças foram reconectadas no coração atleticano. Haverá quem queira saborear tudo. Haverá os amigos da calma. Em apenas oito jogos, o treinador deu entendimento quando faltava tempo para treino. Além disso,  compartilhou conhecimento para quem queria aprender.
Invicto em com 75% de aproveitamento, não parou no retrospecto estático e estatístico. O Atlético de Gabriel é apaixonado, brigão, inquieto, solidário, intenso e tem sorriso nos lábios.
Segundo o grande jornalista Felipe França, estudioso do futebol sul-americano, Milito usa o “paladar negro”. Muito utilizado pelo time do coração de Milito, o Independiente, e faz uso de sua sigla: CAI (Clube Atlético Independiente) – Compromisso, Atitude e Intensidade. Em resumo: bola no chão, jogo bonito e ofensividade.
O Atlético de Gabriel não negociará o estilo, o valor propositivo e incessante de ter a bola, de ter paixão por jogar e de alegrar seu torcedor. Milito está feliz e sorri com os olhos quando percebe que a torcida e o seu time em tão pouco tempo acreditaram num aparente e inicial discurso. Até porque, foram poucos treinos, mas tudo no limite da excelência e na escassez que há.
O Galo terá suas turbulências. Mas vai criando cascas resistentes às intempéries, conquistadas até aqui com o “paladar negro” de querer tudo com paixão e sorriso no olhar. O que parecia um continente distante de opiniões, até mesmo entre atleticanos, Milito fez virar um Pangeia, fez tudo se conectar.

Galo, som, sol e sal é fundamental

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