O presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, Pierluigi Collina, disse que mulheres poderão apitar jogos de seleções árabes. Essa todos pagam pra ver. Afinal, países árabes são notoriamente lugares onde as mulheres têm direitos cerceados, sendo submissas aos homens em tudo que fazem. Em campo, porém, a francesa Stephanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yamashita Yoshimi terão o poder, com o apito, de decidir o destino dos jogadores nas partidas.
“O que é novo sempre capta atenção e interesse”, disse Collina, ciente da curiosidade que isso vem gerando.
“Insisto: todos os árbitros estão aqui como parte da Fifa e prontos para apitar todos os tipos de jogos. Sempre com base, claro, no desempenho e na experiência”, afirmou.
É esperar para ver. O Mundial começa neste domingo (20), com o jogo entre Qatar e Equador.
Collina: “Sorte” de sofrer lesão
O presidente da Comissão de Arbitragem, Pierluigi Collina, é ligado ao esporte desde criança. Mas sua verdadeira paixão era o basquete. Só que, num país dominado pela tradição do futebol, Pierluigi torcia pela Lazio e chegou a jogar como zagueiro pelos Allievi da Pallavinici. No entanto, uma lesão o “salvou” de seguir no time. Dessa forma, ele passou a apitar os jogos e encontrou sua vocação. Já aos 17 anos, chamava atenção pelo talento como juiz de futebol. E passou a ser observado por dirigentes de clubes.
O reconhecimento não tardou. E Pierluigi foi construindo uma carreira respeitada, consagrando-se como um dos melhores do mundo. Para muitos, o melhor. Foi ele quem apitou a final da Copa do Mundo de 2002, no Japão e na Coreia do Sul. E ele foi eleito o melhor árbitro de todos os tempos.
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