Flamengo se defende em ação do Vasco para jogar no Maracanã: ‘Lógica de botequim’

Após o Vasco entrar com uma ação judicial, em virtude da negativa para realizar a partida contra o Sport, no dia 3 de julho, no Maracanã, o Flamengo fez a sua defesa nesta segunda-feira (27). O clube rubro-negro afirmou que a justificativa para a não realização da partida do rival no estádio é a manutenção de gramado (reformado recentemente pelo custo de R$ 4 milhões). A defesa ainda disse que a tese do Vasco para tentar a liberação é baseada em uma “lógica de conversa de botequim”.

“O que se tem é uma tese, baseada em lógica de discussão de torcedor, que comumente ocorrem nos botequins da cidade. À evidência, não pode o Flamengo basear suas decisões, dentro do âmbito da discricionariedade de uma administração profissional, em lógica de conversa de botequim”, diz trecho da defesa o Flamengo.

“Não haveria qualquer problema em se pretender ganhar mais, desde que a maximização dos lucros não prejudique a preservação do gramado do Estádio do Maracanã e, assim, não coloque em risco a saúde dos jogadores de futebol e afete a qualidade do espetáculo futebolístico oferecido ao público”, diz outra parte da defesa.

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O Flamengo, permissionário, foi notificado pelo Governo do Rio de Janeiro, através da Casa Civil, por não permitir a realização da partida entre Vasco e Sport, pela Série B. O Fluminense, que também faz  parte do Consórcio, também foi notificado.

O documente exige que haja imediatamente uma reconsideração de ambos, com possível sanções aos clubes caso isso não ocorra. Algumas das punições seriam multas. Em último caso, Flamengo e Fluminense poderiam ter o cancelamento do termo de permissão.

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