O Fluminense vem encontrando dificuldade ao enfrentar o Volta Redonda no Raulino de Oliveira, nesta temporada. Afinal, perdeu os dois duelos que teve com a equipe da Cidade do Aço em 2023. No primeiro, o Voltaço foi completamente superior. Contudo, no encontro entre os times, neste último domingo (12), o Tricolor teve volume de jogo mais intenso, mas pecou na conversão de chances, sofreu com os contra-ataques e somou mais um revés contra o adversário, dessa vez, por 2 a 1.

O time das Laranjeiras colocou em prática sua ideia e controlou o jogo, buscando o ataque, e finalizou três vezes antes de sair atrás do placar. No entanto, apenas uma delas foi em direção ao gol. Na segunda oportunidade que o Volta Redonda teve no jogo, Pedrinho aproveitou sobra de corte, arriscou de fora da área e colocou os donos da casa na frente.

Após isso, o Voltaço ganhou confiança e cresceu na partida. Enquanto isso, a atuação discreta do cérebro do Fluminense, Paulo Henrique Ganso, foi altamente prejudicial nos primeiros 45 minutos. Isso porque a equipe insistiu em cruzamentos que não surtiram efeito. As tomadas de decisões erradas também influenciaram negativamente.

Keno divide bola com Wellington Silva durante duelo entre Volta Redonda e Fluminense – Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Fluminense desorganizado e afobado

No início da segunda etapa, a partida estava equilibrada com relação às finalizações. Os donos da casa tiveram quatro chances enquanto o Tricolor teve três. O grande diferencial foi que o Volta Redonda conseguiu utilizar sua principal arma, o contra-ataque.

Assim, aproveitou os espaços no Fluminense e na segunda oportunidade, o goleiro Vinícius fez ótima defesa e lançou Lelê. O artilheiro do Carioca levou a melhor no corpo e na velocidade sobre André e ampliou a vantagem. Aliás, poderia ser pior, já que Alexsander recuou mal, Perinho roubou a bola e foi derrubado dentro da área pelo camisa 7 do Tricolor. O lance causou polêmica e os mandantes reclamaram de um pênalti não marcado.

Em seguida, Diniz fez sua modificação já frequente, puxou André para linha de defesa, tirou David Braz e colocou Lima na partida. O Tricolor passou a subir mais ao ataque de forma desorganizada e se arriscando.

A afobação de tentar diminuir o prejuízo tomou conta da reta final da partida. O time das Laranjeiras realizou 25 cruzamentos para a área nos últimos 15 minutos, mas somente seis deles foram certos, segundo o “Footstats”. A pressão acabou dando certo, e Nino marcou no rebote em bola que ficou viva dentro da área. Isso após corte mal feito em cobrança de escanteio.

Ao todo o Fluminense finalizou 18 vezes na partida e teve 69% de posse bola. Ou seja, teve uma vantagem a qual não soube se beneficiar. Prova disso é que apenas quatro chutes levaram perigo ao gol do Voltaço.

No próximo jogo que vale a vaga para a final do Carioca, o Fluminense vai precisar de Ganso e Árias, ambos com desempenho abaixo neste resultado negativo. Além disso, Diniz vai precisar encontrar uma forma de anular Lelê, algo que não ocorreu nos dois encontros da equipe.

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