Embora viva na Europa desde os 12 anos, Lionel Messi é um argentino nato e vem provando isso a cada momento nesta Copa do Mundo. Mas o camisa 10 vai ter um adversário que conhece bem no domingo (18), justamente na decisão do Mundial. A França, país que escolheu para viver e onde também é considerado um ídolo, é o último obstáculo antes da conquista do tricampeonato.
De fato, o jogo terá mais um entre tantos significados especiais para Messi: ele não jogará só contra a França, mas também contra muitos de seus colegas com quem se encontra frequentemente no país. Entre eles, Kylian Mbappé, com quem atua pelo Paris Saint-Germain. Mas este é também o caso de Fofana, Disasi, Guendouzi e Veretout, adversários que encontra quase todas as semanas pelo Campeonato Francês.
A relação de Messi com a França é relativamente nova, mas já pode ser considerada marcante. Ele chegou ao Paris Saint-Germain em 2020, após uma saída controversa do Barcelona, onde jogou toda sua vida. No clube parisiense, ele tem 23 gols em 53 partidas e já ganhou uma Liga e uma Copa Francesa. Paris, agora, é a casa do maior jogador do planeta.
“Gosto muito de Paris. Estou descobrindo a cidade e ela é magnífica. No meu primeiro ano, a mudança foi muito grande. Não era meu objetivo deixar o Barça e tudo aconteceu abruptamente. Mas, após muito tempo e passando por momentos difíceis, estou feliz por morar aqui. Minha família e eu estamos curtindo Paris. Agora estou aproveitando tudo, inclusive o futebol”, disse Messi, em entrevista à ‘Conmebol TV’, antes da Copa.
Jornal considera que Messi ‘já é francês’
A relação entre Messi e a França é total e evidente. Mas a imprensa francesa já aproveita para brincar com esta combinação. O jornal ‘L’Équipe’, na capa desta sexta-feira (16), estampa: “Messi, o francês”. Uma ligação que aborda o quanto o craque da Argentina tem a ver com Paris e o próprio país europeu.
A França já esteve no caminho de Messi há quatro anos, nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Na ocasião, ele não conseguiu evitar a derrota de sua seleção por 4 a 3 e amargou a quarta eliminação em Mundiais. Parecia que o gênio não voltaria a ter a oportunidade de brigar pela taça, mas Messi provou que não pode ser subestimado.
Muita coisa mudou desde aquela tarde de 2018. O próprio Messi não imaginava mudar-se para a França, nem ser companheiro do mesmo Mbappé que o castigou na ocasião. Desta vez, o grande gênio pode devolver, com juros, a derrota de quatro anos atrás. Mas pode ser também o ponto final de um roteiro de sonho para a trajetória do camisa 10 e também para toda a Argentina.
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