Em investigação do Ministério Público, o grupo de WhatsApp usado por cinco jogadores que atuavam no Sampaio Corrêa (Mateusinho, André Queixo, Ygor Catatau, Paulo Sérgio e Allan Godoi), com o objetivo de combinar manipulação em jogos e apostas, também indicou que os atletas cobravam os apostadores pelas infrações cometidas na Série B.

Criado no dia 3 de novembro de 2022, o grupo “Lula 13” tinha uma grande interação dos jogadores. Apenas dois dias depois, o Sampaio Corrêa enfrentou o Londrina e o lateral Mateusinho cometeu um pênalti que teria sido encomendado.

Mateusinho cometeu um pênalti na partida entre Sampaio Corrêa 2×1 Londrina e receberia dos apostadores pela infração. Foto:Ronald Felipe/Sampaio Corrêa

Conversas no grupo de WhatsApp registraram os participantes comemorando a infração cometida pelo lateral, que atualmente joga pelo Cuiabá.

Apostadores também aliciaram jogadores do Vila Nova

De acordo com o MP, os mesmos empresários que aliciavam os jogadores do Sampaio citados na investigação também tinham combinado infrações a serem cometidas na rodada com atletas do Vila Nova. Contudo, os jogadores do Vila desistiram e não cumpriram o combinado, gerando prejuízos para os apostadores.

Com isso, de acordo com o UOL, que teve acesso ao processo, os atletas do Sampaio não receberam o valor que os empresários haviam prometido. Assim, passaram a cobrar os apostadores com quem tinham combinado as infrações.

Segundo grupo para acompanhamento de valores das manipulações

O Ministério Público também concluiu que havia um segundo grupo, que tinha o nome representado como um emoji de óculos escuros. Segundo os promotores da operação “Penalidade Máxima”, era neste grupo que os cinco jogadores denunciados debatiam sobre “a expectativa de recebimento de valores, a existência da dívida e forma de cobrança, externando, por mais de uma vez, que teriam cumprido sua parte no esquema (pênalti) e esperavam receber todo o valor prometido”.

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