A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, determinou que o auxiliar técnico João Martins não desse entrevista após o jogo contra o São Paulo no Morumbi, nesta quarta-feira (5/7). Ela conversou com os jornalistas na chegada ao estádio e explicou que, ao fim da partida, ninguém falaria numa coletiva, ao contrário do que normalmente acontece. No fim, o São Paulo venceu por 1 a o.

Segundo Leila, a decisão não é uma retaliação à imprensa. Mas, sim, uma forma de proteger o elenco e a comissão técnica, após a tensão entre João Martins e a CBF. Afinal, depois do empate com o Athletico-PR, no domingo (2/7), o auxiliar João Martins declarou que um novo título do Palmeiras no Brasileirão seria “ruim para o sistema”. E, em resposta, a CBF afirmou que a entrevista dele foi xenofóbica e cheia de “grosserias”.

“Em virtude da nota tão pesada que a CBF emitiu pelas declarações do João, achei melhor blindar nosso elenco e a comissão técnica”, disse a presidente do Verdão, nesta quarta-feira, antes do Choque-Rei.

Leila Pereira falou com jornalistas antes do Choque-Rei e reclamou de arbitragens – Reprodução Band Sports

Críticas às arbitragens

Leila Pereira ressaltou que o clube não tem qualquer problema com a CBF, mas, sim, com a comissão de arbitragem. Ela lembrou que, várias vezes, o treinador Abel Ferreira fez críticas – com razão – sobre erros de arbitragem. E que as promessas de melhoria no setor não se concretizam. Leila questionou como é possível um árbitro, atualmente, não saber se uma bola entrou. Por isso, ela decidiu sair dos bastidores e assumir a dianteira.

“Se conversando com as pessoas responsáveis não está surtindo efeito, então eu preciso acompanhar a nossa comissão. O Abel está coberto de razão quando fica extremamente nervoso e o que eu fico mais indignada é que as pessoas levam em conta as reações dele, mas não a causa daquilo. É problema de arbitragem. Erros absurdos que causam prejuízo ao futebol brasileiro”.

Prejuízos com erros de arbitragem

A presidente enfatizou que o clube sofreu “prejuízo financeiro, esportivo e psicológico” com a eliminação da Copa do Brasil após um erro de arbitragem.

“O Abel e a comissão técnica saíram de Portugal, atravessaram o Atlântico para ajudar o Palmeiras. Nós não fizemos isso pra sermos submetidos a esses erros absurdos”

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