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O Qatar, menor país a receber uma Copa do Mundo, não chegou favorito a ela. Na verdade, a pequena nação do Oriente Médio sequer tinha conseguido se classificar para um Mundial antes de ganhar o direito de recebê-lo. Mas a tradição ainda pequena no futebol pode se consolidar após a Copa. É nisso que confia quem ajudou o país a chegar ao estágio atual.

O espanhol Félix Sánchez, técnico da seleção, chegou ao Qatar em 2012, para fundar uma academia de futebol que elevasse o nível do esporte no país. De fato, o panorama foi mudando aos poucos, com o título da Copa da Ásia, há três anos, sendo o ponto mais alto dentro de campo. Mesmo com seus 11 mil km², o Qatar não pretende ser menor em outros aspectos além de sua área territorial.

Félix Sanchez pode ser considerado o arquiteto do futebol qatari moderno – Karim Jaafar/AFP

“Somos um país pequeno com uma população muito pequena. Não sei se existe algum outro país que tenha organizado uma Copa do Mundo como o Qatar. Tenho convicção de que, depois da Copa, o Qatar continuará trabalhando para que o nível do seu futebol continue melhorando. Isso, dentro das possibilidades e limitações que temos”, afirma Sánchez.

O jogo contra Senegal, nesta sexta-feira (25), pode significar a eliminação do país logo na primeira fase da Copa. Mas o discurso para o futuro é positivo e baseado no otimismo. Em campo, no entanto, talvez seja preciso mostrar mais do que na decepcionante estreia, contra o Equador.

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