É certo que Lionel Messi é a grande estrela da Argentina para a Copa do Mundo do Qatar. Mas não é o único destaque da equipe alviceleste, que chega com moral ao Mundial. Se é verdade que todo time começa por um grande goleiro, Emiliano ‘Dibu’ Martínez é o primeiro nome de uma seleção que quer fazer história e voltar para casa com o sonhado tricampeonato mundial.

E a admiração da torcida argentina pelo goleiro é justificada. Afinal, Martínez chega à Copa depois de fazer uma grande Copa América, na qual foi campeão. Na campanha, mostrou uma de suas principais qualidades: defender pênaltis. Foram três só contra a Colômbia, na semifinal, o maior número de penalidades defendidas em um só jogo para um goleiro da seleção argentina.

Martínez pegou três penalidades contra a Colômbia, na Copa América – Nelson Almeida/AFP)

Como se não bastasse, as provocações aos atacantes na hora dos pênaltis fizeram Martínez cair de vez nas graças da torcida argentina. Aliás, os fãs o comparam com Sergio Goycochea, o goleiro que foi decisivo na Copa do Mundo de 1990, defendendo penalidades e classificando a seleção até a final daquele Mundial. Agora, um novo herói da baliza pode estar se desenhando.

Martínez despontou no futebol inglês

A história de Martínez começa no Independiente, da própria Argentina. Foi apelidado de ‘Dibu’ por causa das sardas no rosto, que faziam lembrar o personagem ‘Dibujito’, de uma série de TV dos anos 1990. Mas foi longe da Argentina que o goleiro brilhou. Em 2010, ainda na base do Rojo, foi observado pelo Arsenal em uma excursão à Inglaterra.

Os ingleses decidiram convidá-lo para um teste e o contrataram em seguida. Mas o goleiro não foi aproveitado inicialmente, passando a ser emprestado. Rodou por diversos clubes, mas foi no próprio Arsenal, substituindo o lesionado Bernd Leno, que Martínez chamou atenção do Aston Villa, que o comprou por 20 milhões de libras (R$ 140 milhões, na cotação da época).

Já como o goleiro mais caro do mundo, ‘Dibu’ se firmou também na seleção argentina. Na Copa América, levou a Argentina a um título que não conquistava havia quase três décadas. Assim, ele espera quebrar outro tabu para seu país: o de 36 anos sem ganhar a Copa do Mundo. O sonho começa nesta terça-feira (22), contra a Arábia Saudita.

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