No mês passado, diante da possibilidade de paralisação dos campeonatos no Brasil por conta da Covid-19, Max Marques entrevistou o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e o neurocientista Miguel Nicolelis para o Jogada10, família que o abraçou desde o início.
Na noite de terça-feira, como se nada fizesse sentido, Max nos deixou em virtude da mesma pauta para a qual foi designado. A chuva inconstante indicou que a Zona Norte passou a madrugada de quarta-feira em prantos que iam e vinham. A tristeza não vai embora tão cedo.
Gentil, doce e prestativo, todo dia me mandava mensagem afirmando que estava à disposição. Um grande companheiro.
Além do J10, Max também nos ajudou na edição do jornal LANCE!, em seus anos derradeiros, período no qual colocar duas edições estaduais nas bancas era um verdadeiro milagre.
O rubro-negro “Mad Max”, como eu o chamava, tinha saúde de sobra para viver, pelo menos, mais uns 30 anos. Ele poderia estar conosco se não estivéssemos no pior país do mundo a lidar com a pandemia. Que esteja, agora, em um lugar bem melhor.
Deixo meu agradecimento e as condolências à família.
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