Otto Carvalho dispara contra ação de beneméritos: ‘Em época recente, não questionavam nada’

O presidente da Assembleia Geral do Vasco, Otto Carvalho, está impossibilitado de marcar a AGE que vai decidir sobre a constituição e a venda de 70% dos ativos da SAF para a 777 Partners. O dirigente anunciou que o pleito seria marcado para o dia 7 de agosto, mas a liminar concedida pelo plantão judiciário, na noite da última quarta-feira, suspendeu os efeitos da reunião do Conselho Deliberativo, que recomendou ao sócio a aprovação do negócio com o grupo norte-americano. Otto Carvalho disparou contra os beneméritos que entraram na Justiça, afirmando que os mesmos fizeram vista grossa em outras administrações.

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“A gente teve tantas reunião, exibidas pela Vasco TV, e aí, infelizmente, quem procura atrapalhar o processo, são pessoas que já possuem esse histórico dentro do Vasco. Em época muito recente, essas pessoas não questionavam nada, não viam nada. Inclusive quando eu fui presidente do Conselho Fiscal, eu reprovei as contas e o Conselho Deliberativo veio aqui e aprovou tudo, mesmo com várias falhas. Todo mundo bateu palmas e aprovou. Agora eu vejo um monte de pessoas se insurgindo contra um monte de coisas. Acho que o processo foi bem transparente”.

Em 2018, na gestão de Alexandre Campello, Otto Carvalho fez parte do Conselho Fiscal do Vasco e foi voto vencido para reprovar as contas do ex-presidente Eurico Miranda, em relação ao ano de 2017. Na época, o dirigente protocolou um parecer cobrando uma prestação de contas sem comprovação de R$ 5 milhões e omissão do contrato de transferência de Douglas Luiz para o Manchester City.

Edmilson Valentim e Rafael Landa votaram a favor das contas de Eurico Miranda. Landa é um dos autores da ação da liminar que suspendeu os efeitos da reunião do Conselho Deliberativo. O benemérito também conseguiu uma decisão favorável em segunda instância para ter acesso aos contratos firmados entre Vasco e 777 Partners. Além dele, Egas Manoel, Antonio Porphirio, João Carlos Nóbrega de Almeida e Eloi Ferreira também são autores da ação.

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