O presidente da Fifa, Gianni Infantino, rebateu as críticas que vêm sendo feitas contra o Qatar por discriminação contra pessoas de diversos segmentos.  Desde que foi escolhido para sediar a Copa do Mundo, o país islâmico ficou no foco das atenções, sendo alvo de queixas por proibir a homossexualidade, tratar as mulheres como seres inferiores e explorar trabalhadores imigrantes. Infantino, na entrevista realizada neste sábado (19/11) em Doha, mandou um recado curto e grosso para os críticos da Copa:

“Não assista”.

Coletiva véspera da Copa Gianni Infantino Speaks Ahead of Opening Match - FIFA World Cup Qatar 2022
Gianni Infantino fala sobre as críticas sobre as discriminações que ocorrem no Qatar –  Christopher Lee/Getty Images

Ele acrescentou, porém, que muita gente que finge boicotar a Copa do Mundo por causa das denúncias acaba vendo os jogos escondida. Dessa forma, o presidente da Fifa também enviou um recado a elas:

“Nada é maior do que a Copa do Mundo. Para essas pessoas que vão ver escondidas eu digo: vai ser a melhor Copa do Mundo da história”.

Infantino disse que o Ocidente está sendo “profundamente injusto” com o Qatar e que “essa lição de moral unilateral é hipocrisia”.

“Pelo que nós, europeus, temos feito nos últimos 3 mil anos, devemos nos desculpar pelos próximos 3 mil anos antes de começar a dar lição de moral nas pessoas”.

O presidente da Fifa, porém, defendeu os grupos discriminados. Assim,  lembrou que ele mesmo sofreu bullying por ser ruivo na juventude e morando num país (Alemanha) em que não falava bem a língua.

“Hoje me sinto catari, me sinto árabe, me sinto africano, me sinto gay, me sinto deficiente, me sinto um trabalhador imigrante. Nâo nada disso, mas sofri, como estas pessoas”, disse.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

 

Comentários